Jogo fraco tecnicamente, muitos passes errados e conclusões nada eficientes. Com essas características, o duelo entre Bragantino e Guarani, realizado na noite desta terça-feira no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista, não poderia terminar de outra forma, a não ser com um empate sem gols. O duelo abriu a sétima rodada da Série B.
Enquanto o Bragantino vinha abalado após sofrer uma goleada de 5 a 0 para a Portuguesa, no Canindé, o Guarani tentava se recuperar após duas derrotas dentro de casa. Portanto, o resultado acabou sendo ruim para as duas equipes, especialmente para o time de Bragança, que segue na zona de descenso, com seis pontos. Já os bugrinos terminam a terça-feira na sétima colocação, com nove pontos ganhos.
Os inúmeros erros de passe e a quantidade excessiva de bolas alçadas na área e tentativas de ligação direta caracterizaram o primeiro tempo no estádio Nabi Abi Chedid. Fora isso, o Bragantino foi quem conseguiu criar as melhores chances de gol, e Paulo Henrique e Luís Mário fizeram o goleiro Juliano – que substituiu Emerson, machucado – trabalhar.
Porém, as poucas oportunidades criadas pelo time da casa não foram suficientes para que o placar fosse aberto no Nabizão. Na saída para o intervalo, o técnico Marcelo Veiga analisou a etapa inicial: “O time tem que ter mais calma, ajustar o posicionamento do Sacconi e do Luís Mário para que o time tenha um pouco mais de força para o gol sair”.
Pelo lado do Guarani, o volante Lucas criticou o excesso de cruzamentos por parte da equipe bugrina, e deu a dica para a equipe se dar bem no segundo tempo. “A gente está chegando com certo espaço, mas estamos querendo alçar a bola na área. Se colocarmos a bola no chão e buscarmos o ‘timing’ para encontrar o melhor espaço nós vamos achar o gol”.
O segundo tempo começou mais movimentado, com três boas chances antes mesmo dos 5min. O Bragantino assustou primeiro, com Bruno recebendo de Paulo Roberto e chutando à direita de Juliano. Depois, sequência do Guarani. Assisinho teve chance clara de marcar após receber livre, quase na pequena área, mas cabeceou para boa defesa de Gilvan.
A partir daí, porém, o jogo voltou a cair de produção. Nem mesmo as alterações feitas por Vilson Tadei e Marcelo Veiga foram suficientes para mudar alguma coisa no jogo. As poucas chances criadas não foram bem aproveitadas no momento do último passe ou da finalização, e com isso o empate sem gols persistiu em Bragança Paulista.
"Bebendo em ótima fonte"... Victor Eduardo (esquerda) e Marcos Vinícius
(direita) do UDE, ladeiam Antônio Gabriel da Rádio Jornal de Pernambuco
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Imagem: Gabriel Leite para o Universidade do Esporte
Há 3 horas
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