O Santos trabalha para não queimar o garoto Neymar, 17, porém, não adianta mais preservá-lo. A promessa ficou sete jogos no banco de reservas, entrou nos dois últimos e será titular contra o Mogi Mirim, neste domingo, no Pacaembu.
O técnico Vagner Mancini vai usá-lo no lugar de Madson, suspenso, embora tenha destacado que a vaga foi conquistada por merecimento, e não por falta de opções.
O próximo passo é conferir se ele está preparado para assumir tal responsabilidade. Trabalho psicológico já está sendo feito, mas ninguém esperava a rápida ascensão. Nem mesmo a diretoria.
O clube firmou um novo contrato com o jogador na semana passada, válido por cinco temporadas, e já há quem considere baixa a multa rescisória de 30 milhões de euros (cerca de R$ 90 milhões).
Neymar tem padrinho forte. O ídolo Robinho o considera seu substituto, e o levou inclusive para Madri, em 2006, onde assistiu a jogos do Real e foi sondado pelo clube espanhol. O Santos teve de agir.
Com apenas 15 anos, o menino passou a ter salário de profissional e, atualmente, recebe R$ 80 mil mensais.
"O Neymar já está vivendo a realidade do futebol há muito tempo. Já viu muito craque ser ovacionado hoje e vaiado amanhã. Já o vejo preparado para suportar pressões, e sempre que entrar em campo vai saber o que fazer", disse o técnico Vagner Mancini.
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