O torcedor brasileiro aos poucos se habitua a não consumir cerveja dentro dos estádios nos jogos do campeonato nacional (venda proibida). Mas quem vai a um jogo da Copa das Confederações, na África do Sul, tem acesso livremente à bebida. A exemplo do que já acontecia na Copa do Mundo da Alemanha e de outros eventos Fifa, venda de cerveja é algo comum nos estádios.
Torcedor segura duas bandejas com copos de cerveja
O produto está entre os mais vendidos durante as partidas. Cachorro-quente, batata-frita, refrigerante e chocolate também fazem parte do cardápio, mas não com tanta popularidade.
Vendedor de salgadinhos
- Temos uma média aproximada daquilo que sai mais. No primeiro jogo, consumiram muita cerveja. Uns 62 mil copos - conta Amdrew Cary, que trabalha para HLM, empresa responsável pelo serviço de alimentação dentro dos estádios da Copa das Confederações.
Cary diz que, depois das cervejas, vêm os saquinhos de chips, que eles vendem, em média, 20 mil por jogo. Os chocolates, apesar de repor as energias, não saem tanto quanto imaginávamos. Somam cinco mil por partida. Juntando tudo, é muita comida para os estádios que ainda nem chegaram a sua capacidade máxima!
Dermont Sweenem, 39 anos, é irlandês, mas mora há 20 anos em Joanesburgo e, enquanto assistia à partida do Brasil contra os Estados Unidos, em Pretória, bebeu dois copos de cerveja e comeu um cachorro-quente.
Dermont Sweenem bebe cerveja, enquanto o filho Ronan, 12 anos, encara um cachorro-quente
- Esse jogo está bom demais. Me deu até fome - brincou.
O filho foi de cachorro-quente, refrigerante e sorvete.
- A partida é no meio da tarde. A gente começa a ficar com fome e até encontrar alguma coisa fora daqui demora - disse Ronan, 12 anos.
Os preços praticados na África do Sul não são muito diferentes dos nossos. O cachorro-quente e o refrigerante custam em torno de 20 rands (R$5), cada. Segundo Delia Fisher, responsável pelo Departamento de Mídia para Copa do Mundo, o número de petistos vendidos por partida varia muito.
- Depende. Se o jogo é à tarde ou à noite, durante a semana ou nos finais de semana. Certamente, os nossos números vão crescer bastante na época da Copa do Mundo, quando receberemos um número de visitantes muito maior - disse sobre o setor que, segundo a Fifa, vai treinar 2.700 funcionários para atender ao público.
globo
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