A perda de identidade dos times europeus, recheados de atletas estrangeiros, já provoca uma reação da Fifa. O presidente, Joseph Blatter, informou à BBC que vai entrar em negociação com a União Européia (UE) para limitar em no máximo cinco o número de estrangeiros por time (dos 11 em campo).
Blatter teme que o surgimento de novos valores em alguns países fique prejudicado por conta do excesso de estrangeiros. A iniciativa de limitar em cinco os atletas de fora de cada país esbarra na legislação vigente na Comunidade Européia.
- Trabalhadores na Europa podem circular livremente. Mas jogadores de futebol não são trabalhadores. Não se pode considerar jogadores como trabalhadores. Eles são mais artistas do que trabalhadores - argumenta Blatter.
Arsene Wenger, técnico do Arsenal, não concorda com a limitação.
- Sou contra. O esporte é competitivo e a competição é baseada no mérito. Não interessa onde você nasceu, e sim quem você é - diz o francês.
FONTE: GLOBO
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