Fiquei com medo de ter a carreira encerrada", diz volante da Ponte

13.3.13 | Marcadores:
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A tristeza de Ferrugem por conta da operação e dos longos seis meses que terá de ficar longe dos gramados foi amenizada nesta terça-feira com as visitas do técnico Guto Ferreira e dos companheiros de elenco da Ponte Preta, Cicinho e Cléber. Antes disso, porém, o volante, que teve alta na manhã desta quarta, conta que chegou a temer pelo pior.

“Na hora pensei muita coisa, até fiquei com medo de ter a carreira encerrada. Mas fui muito bem atendido, graças a Deus a cirurgia deu tudo certo. O pior já passou e agora temos que pensar no tratamento”, disse o volante, que promete esforço dobrado para tentar antecipar o retorno aos gramados.

“Não adianta eu querer voltar em três meses porque a previsão dos médicos é de seis. Mas vou me empenhar bastante na fisioterapia e até mesmo em casa para acelerar esse processo. Os profissionais aqui da Ponte são competentes e sei que estou em boas mãos”, acrescentou.

Antes cabisbaixo, o agora confiante Ferrugem quer deixar para trás o que aconteceu e se concentrar apenas no futuro. Para isso, sabe que terá pela frente bastante apoio da família, dos colegas de elenco e dos próprios torcedores, que não deixaram de apoiá-lo desde o lance ocorrido no domingo.

“É bom saber que eles estão comigo independente do que acontecer. O grupo da Ponte Preta é um grupo de amizade, todo mundo unido. Agradeço todos os colegas de elenco que vieram e estão vindo aqui porque isso é uma motivação a mais para continuar na recuperação. Neste momento todas as palavras de apoio são bem vindas e ajudam”, disse o atleta.

“Agradeço a torcida que me apoiou a todo momento, nas redes sociais e lá no estádio. Quando eu sai na maca conseguia escutar eles gritando meu nome e isso é outra coisa que motiva ainda mais. A torcida da Ponte é maravilhosa e está dando força para eu voltar logo. Podem ter certeza que eu também vou me esforçar ao máximo para voltar rápido”, completou.

Ferrugem ainda analisou o carrinho por trás dado por Danielzinho e, assim como todos da Ponte Preta, pediu punição ao atleta.

“Quando o carrinho é de frente ou de lado tem como o jogador se defender, mas por trás não tem como. Eu nem vi ele no momento do carrinho, só me vi no chão com a perna quebrada. Acho que a partir do momento em que o lance é proibido, deve haver punição, mas isso quem tem que ver é o tribunal: meu objetivo agora é a recuperação, não cabe a mim opinar sobre o que as autoridades vão fazer e quem perdoa é Deus. Estou 100% focado na recuperação e vou fazer tudo direitinho para voltar”, completou.
 
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