Sem Teixeira, poder será dividido na CBF e no comitê da Copa

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A renúncia de Ricardo Teixeira da CBF e do COL (Comitê Organizador Local da Copa) significa que as decisões relativas ao futebol nacional e ao Mundial de 2014 serão tomadas de forma descentralizada.

A informação está na reportagem de Martín Fernandez e Rodrigo Mattos, publicada nesta terça-feira. A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.

José Maria Marin, desde ontem é o presidente da CBF, responsável pela organização do Campeonato Brasileiro, da Copa do Brasil e do contato com as federações estaduais.

As decisões do COL, que Marin tem como novo presidente, ficarão, pelo menos num primeiro momento, nas mãos de Ronaldo Nazário e de funcionários da entidade, como a diretora-executiva Joana Havelange, filha de Teixeira.

Andres Sanchez também ganha autonomia e vai tocar o dia a dia da seleção brasileira até a Copa de 2014.

Sem inimigo, Fifa ganha força para a Copa-14

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Desafeto de Ricardo Teixeira, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, reforça seu poder na gestão da Copa-2014 com a saída do ex-presidente da CBF do COL (Comitê Organizador Local). Explica-se: ao renunciar à confederação, o dirigente tem saída imediata do Comitê-Executivo da Fifa.

Esse é o órgão máximo da entidade, que tem poder decisório sobre todos os assuntos relacionados ao Mundial.

Na prática, pelo contrato da Copa, a Fifa sempre teve a palavra final sobre 2014.
Mas, como membro do Comitê-Executivo, Teixeira poderia apresentar diretamente argumentos da organização brasileira e tentar convencer seus pares na cúpula da entidade internacional.

Um exemplo dessa influência é que foi o COL que articulou e conseguiu o fim da regionalização da Copa e a inclusão de jogos importantes da fase de grupos em cidades como Manaus e Cuiabá.
Alexander Demianchuk-20.jan.2012/Reuters
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, dá entrevista em um hotel em São Petersburgo, na Rússia
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, dá entrevista em um hotel em São Petersburgo, na Rússia
Agora, as posições do comitê só poderão ser passadas à cúpula da entidade com a intermediação de Blatter e do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, que recentemente entrou em embate verbal com o governo brasileiro.

A saída de Teixeira do Comitê-Executivo está prevista pelo artigo 31 do Estatuto da Fifa, item 7, que diz que qualquer membro que não exerça sua "função oficial" será substituído pela confederação ou pela associação. É o que acontece na renúncia.

A CBF ou a Conmebol, a confederação sul-americana, devem indicar seu substituto no comitê. Ainda não há informação sobre a escolha, mas ninguém terá a articulação que Teixeira exercia no órgão desde os anos 90.

A Fifa não quis se pronunciar ontem sobre a saída de Teixeira do comitê. Alegou não ter recebido nenhuma comunicação oficial dele.

"É um problema particular de cada país, de cada confederação, não tenho nada que comentar", afirmou o principal vice da Fifa, o argentino Julio Grondona, à Folha. "É uma decisão particular dele, para cuidar da saúde."

Outros cartolas do Comitê-Executivo contatados pela reportagem não quiseram falar sobre o brasileiro.

Blatter aumentou a pressão sobre Teixeira no final de 2011 e prepara a divulgação do dossiê ISL, maior caso de corrupção da história da Fifa. Isso provavelmente levaria à exclusão do brasileiro, já que seu nome está envolvido, de acordo com a BBC.

Teixeira entrou em rota de colisão com o suíço desde que resolveu apoiar um candidato de oposição na eleição da Fifa, Bin Hammam, do Qatar.

Agora, pelos regulamentos do Mundial, a Fifa pode instalar um escritório ou um subcomitê para lidar com situações de "emergência" da Copa. Suas medidas teriam efeito imediato no evento.

Os contratos do Mundial também preveem intervenções brancas no COL. Não há informações até agora de que isso vá acontecer.

Novo presidente da CBF já sofre resistência

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A maior parte das federações e dos clubes se mostrou conformada e aceitou a posse de José Maria Marin na CBF. Mas há focos de insatisfação tanto entre os times quanto entre as filiadas diretas da confederação.
A discussão em torno da sucessão no futebol brasileiro também se estenderá à sua gestão, com reivindicações de clubes e federações, inclusive sobre calendário

Cada lado defenderá seus interesses diante de uma presidência com menos poder do que a de Ricardo Teixeira.

Associated Press
Marin durante anúncio da renúncia de Teixeira no Rio
Marin durante anúncio da renúncia de Teixeira no Rio
A resistência a Marin ocorre nos mesmos Estados que se opunham ao antigo presidente. Criticam o aumento da influência paulista na CBF.

"O Ricardo é que foi eleito, o Marin não. Não tenho nada contra ele, mas três anos não são três meses, o melhor é haver nova eleição", afirmou o presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho, em relação a Marin ficar até 2015.

O presidente da Federação Baiana de Futebol, Ednaldo Rodrigues, defendeu uma nova eleição. Essa também era a posição da entidade do Rio Grande do Sul. A federação do Rio de Janeiro também era um foco de protesto.

Mas os clubes cariocas não referendaram essa posição.
Afirmando estar chocada com a renúncia, a presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, defendeu o respeito ao estatuto da CBF.

"Ninguém é insubstituível. Acho que o Ricardo deu uma contribuição. É momento de diálogo", disse Roberto Dinamite, presidente do Vasco.

Houve apoio declarado entre os times paulistas.

"O novo presidente é o mais favorável possível, ele é meu amigo pessoal, é uma pessoa de muita habilidade", afirmou João Paulo de Jesus Lopes, vice de futebol do São Paulo, que era oposição ao ex-presidente da CBF.

O Palmeiras festejou a posse de um paulista.

Em outros Estados, houve críticas. "Temos que ter mudanças. O futebol está sucateado. O Teixeira privilegiou a própria confederação em detrimentos dos clubes", declarou o presidente do Atlético-PR, Mário Celso Petraglia.

E alguns pediram uma união de clubes por mudanças no futebol. "É a hora de os clubes se mobilizarem. Mas acontece que desmancharam nossa liga [Clube dos 13]. Onde vamos nos reunir agora, na avenida Paulista?", indagou o presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil.

Mas, sem uma eleição à vista até 2015, os clubes têm poucas forças para questionar as mudanças na confederação por causa do estatuto. São as federações que podem agir.

Neste cenário, aliados de Marin entendem que a realização de uma assembleia geral, prevista para abril, será um problema. Alegam que dirigentes de federações podem entrar em conflito com Marin, pleiteando nova eleição.

"Nós temos que seguir o estatuto. O Marin é mais velho", rebateu Delfim Peixoto, da federação de Santa Catarina.

Com Santos soberano, Muricy pode igualar série de Dorival no Paulista

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Muricy Ramalho opta por não correr riscos. O técnico já vetou a presença de seus titulares para a partida deste sábado, contra o Mogi Mirim, preocupado com a chance de perdê-los para partidas importantes, poupando o Santos que considera ideal no início de temporada. Em silêncio, no entanto, o treinador caminha para novos recordes pessoais pelo clube alvinegro.
Caso vença, chegará a oitava vitória consecutiva no Campeonato Paulista e ficará a uma de igualar a série de Dorival Júnior, em 2010, a melhor dos últimos anos. Na ocasião, o então técnico levou o Santos a contrução de resultados convincentes na primeira fase da competição (9 vitórias seguidas) e, posteriormente, conduziu o time ao título.
Dorival, adversário do técnico santista na última quarta-feira, é visto por grande parte da torcida santista como responsável por um legado após o título do Paulista e da então inédita Copa do brasil. A nova conquista do Estadual por Muricy, no último ano, adicionada a Libertadores e a quebra de recordes reafirma o mesmo status do treinador.
No Paulista do último ano, por exemplo, antes e a partir do período em que teve o treinador, o Santos não conseguiu engatar mais do que três vitórias. Agora, soberano mais uma vez sobre os rivais, pode fazer história no Estadual.
"No mesmo nível, não (Santos do Barcelona, com relação aos rivais). Mas, nas nossas porporções, o time precisa ser respeitado. Estamos entrosados e todos, sabem que somos perigosos e que vamos atacar o tempo todo. Eles (adversários) vêm respeitando", afirmou o treinador.
Muricy, no entanto, teve dificuldades no início do ano mesmo quando pôde contar com todos os jogadores e só acertou o time a partir da entrada de Ibson na vaga de Elano, com o reposicionamento de Henrique, hoje mais recuado.
Muricy Ramalho, em 2012
09/02 - Botafogo-SP 1 x 4 Santos - Santa Cruz
12/02 - Santos 4 x 1 Linense - Primeiro de Maio
18/02 - Mirassol 1 x 3 Santos - José Maria de Campos Maia
22/02 - Santos 2 x 0 Comercial - Arena Barueri
25/02 - Santos 6 x 1 Ponte Preta - Arena Barueri
29/02 - Guarani 0 x 2 Santos - Brinco de Ouro
04/03 - Santos 1 x 0 Corinthians - Vila Belmiro
Dorival Júnior, em 2010
27/01 - Santos 5 x 0 Barueri - Vila Belmiro
30/01 - Santos 2 x 0 Oste - Vila Belmiro
04/02 - Santo André 1 x 2 Santos - Bruno José Daniel
07/02 - São Paulo 1 x 2 Santos - Arena Barueri
14/02 - Santos 2 x 1 Rio Claro - Pacaembu
18/02 - Santos 6 x 3 Bragantino - Vila Belmiro
21/02 - Mirassol 1 x 2 Santos - José Maria de Campos Maia
28/02 - Santos 2 x 1 Corinthians - Vila Belmiro
04/03 - Paulista 2 x 3 Santos - Jayme Cintra

Romário dispara contra a reforma do Maracanã: ‘Vai ficar desfigurado’

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Romário estava com a língua afiada nesta quinta-feira, quando desembarcou no Rio para a disputa do II Mundial de Futevôlei 4 por 4. Em entrevista coletiva após a vitória do Brasil I sobre o Paraguai, o Baixinho partiu para ofensiva contra o Governo Federal e a organização da Copa do Mundo de 2014. Em um dos trechos da entrevista, o deputado federal comentou sobre a reforma do Maracanã e não economizou nas críticas.

- Fizeram uma brutalidade, uma imbecilidade. O estádio vai ficar desfigurado. O Maracanã era o melhor palco do planeta e os políticos e dirigentes conseguiram destruir. Está totalmente diferente. Poderiam fazer uma reforma de uma maneira que o Maracanã não ficasse tão descaracterizado – disparou.

Além de questionar a nova forma arquitetônica do estádio, uma das principais críticas do Baixinho é quanto à derrubada do anel inferior. Segundo o ex-craque, toda estrutura demolida poderia ter sido reaproveitada.

- Podiam ter vendido ou alugado todo esse material que foi destruído. Gastar milhões para derrubar um anel foi um grande erro. O Maracanã hoje faz parte apenas da minha memória. Foi lá que conquistei títulos e glórias, mas esse Maracanã não existe mais – destacou.




Romário aproveitou o assunto para criticar a tabela da Copa do Mundo de 2014. De acordo com o regulamento da competição, o Brasil só atuará no Maracanã caso chegue à finalíssima.

- Não sei quem foi o gênio que fez essa tabela, que colocou o Rio só na final. Tem coisas que só acontecem no Brasil. E se for o time de hoje, a Seleção atual, a torcida não vai ver o Brasil na final, mas vamos torcer. Tomara que o time mude – disse o deputado.

Sobre a briga do Governo Federal com o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, Romário classificou com uma “babaquice”. Apesar de dar razão às cobranças de Valcke, o Baixinho diz que o francês foi extremamente deselegante e mal educado com o Brasil.

- Quando ele esteve aqui na nossa casa, ele chegou a colocar para a gente que ele era uma pessoa arrogante. Com as declarações que ele deu, ele mostrou também ser mal educado. Ele usou uma expressão que não tinha nada a ver (dar um chute na bunda), mas todo mundo tem o direito de errar, como a gente errou. Fora a expressão, ele está certo de cobrar. Já sabíamos da Copa há sete anos e estamos com dois anos de atrasos na organização. O governo estava na hora de levar um puxão de orelha. No final, essa briguinha e essa babaquice toda acabaram dando resultado – comentou.

O resultado a que Romário se refere diz respeito à Lei Geral da Copa, aprovada nesta terça-feira pela Câmara dos Deputados. Segundo o Baixinho, a Lei melhorou um pouco em relação ao texto original, mas ainda está longe de ter um texto ideal.

- A Lei Geral da Copa ainda vai passar pelo Plenário, mas pouco vai mudar em relação ao que foi aprovado na terça-feira. Do modo que essa Lei chegou, já houve algum ganho, como nos preços dos ingressos, que agora estão razoáveis. Só que ainda há muito o que melhorar – finalizou.

Campeão mundial pelo Grêmio, Baidek se envolve em acidente

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O ex-volante Jorge Baidek, campeão mundial pelo Grêmio em 1983 e hoje empresário de futebol, se envolveu em um acidente por volta das 2h desta sexta-feira (9) no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre. Segundo a Delegacia de Trânsito da Polícia Civil, ele dirigia um Mercedes, que se chocou com um Ka conduzido por uma mulher com idade em torno de 35 anos.
O acidente ocorreu na Avenida Venâncio Aires, próximo à esquina com a Rua José do Patrocínio. De acordo com a Brigada Militar, um dos dois carros passou o sinal vermelho.
Baidek não sofreu ferimentos graves. O ex-atleta foi submetido ao teste do bafômetro, que não indicou consumo de bebida alcoólica. A outra motorista sofreu uma escoriação no joelho e foi conduzida em uma ambulância para o Hospital de Pronto Socorro, próximo ao local.

Ferrari blinda Massa até em casa

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A Ferrari não está para brincadeira. Depois de proibir que Fernando Alonso e Felipe Massa falassem com a imprensa no final de semana passado, após a última sessão de treinos antes da abertura do Mundial de F-1, o time fez questão de enviar ao Brasil um "bedel" para acompanhar o piloto brasileiro durante evento em São Paulo.

Diretor de comunicação da escuderia italiana, Luca Colajanni fez um "bate e volta" da Itália especialmente para acompanhar a entrevista de Massa, além de representar a Ferrari ante o novo patrocinador. Em outras ocasiões --como já ocorreu mais de uma vez--, Massa apenas teria tido a companhia de seu assessor de imprensa brasileiro.

Léo Pinheiro/Folhapress
Felipe Massa dá entrevista em hotel em São Paulo
Felipe Massa dá entrevista em hotel em São Paulo
Tamanha preocupação tem duas explicações. A primeira é que este é o último ano de contrato do brasileiro. E, depois de ter perdido o campeonato de 2008 em Interlagos por um ponto, Massa nunca mais conseguiu mostrar o mesmo nível de performance.

Em 2009, sofreu acidente no meio do ano e ficou de fora do resto da temporada e, nos últimos dois anos, não venceu nenhuma corrida --em 2011 teve seu pior ano pela equipe sem ter subido ao pódio em nenhuma corrida.

A segunda explicação é o fato de a Ferrari não ter ficado satisfeita com o resultado dos testes da pré-temporada.

Pat Fry, diretor técnico ferrarista, chegou a declarar após os treinos que a equipe não lutaria nem por pódios nas primeiras etapas do ano.

E, apesar de discordar em parte do dirigente, Massa também deixou clara sua insatisfação, mesmo sob o olhar atento de seu "observador".

"É difícil ter uma noção clara de onde estamos, mas é evidente que não tivemos o resultado que gostaríamos", afirmou o piloto da Ferrari.

"Queríamos ter conseguido disputar as primeiras posições mais dias. Mas é verdade também que no ano passado fizemos uma excelente pré-temporada e, quando chegou a primeira corrida, levamos quase um segundo. E dizer que não lutaremos por pódios logo de cara não é pensamento certo nesta hora."

Um dos principais motivos pelo descontentamento dos ferraristas é o fato de a equipe ter começado as sessões na Espanha com um tipo de escapamento e depois ter tomado outra direção, o que acabou custando tempo no desenvolvimento do F2012.

"O problema neste caso é que não é só mudar e pronto, acabou. Trocar um projeto como este demanda tempo e trabalho", afirmou Massa, que embarca no domingo para Melbourne, na Austrália, onde no dia 18 acontece a prova que abre o Mundial de 2012.

E, apesar de correr contra o tempo para tornar o F2012 um carro capaz de lutar por vitórias neste começo de campeonato, o brasileiro disse estar confiante. "Acredito e confio na equipe e tenho certeza de que vamos trabalhar rapidamente para reverter isso."

CBF divulga tabela do Brasileiro-12 e troca clássicos no final

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A CBF divulgou na manhã desta quinta-feira a tabela do Campeonato Brasileiro de 2012. A disputa deste ano se estenderá de 20 de maio a 2 de dezembro.

Depois da polêmica do "entrega" na reta decisiva de 2010, quando São Paulo e Palmeiras foram acusados de facilitar seus jogos contra o Fluminense, que disputava o título contra o rival Corinthians, a entidade que controla o futebol nacional decidiu colocar clássicos estaduais na última rodada da edição passada. E manteve o critério para o próximo torneio.
Porém, foram alterados no Rio e em São Paulo. Agora, eles serão Fluminense x Vasco, Flamengo x Botafogo, São Paulo x Corinthians e Santos x Palmeiras. Antes, tiveram Vasco x Flamengo, Botafogo x Fluminense, Corinthians x Palmeiras e São Paulo x Santos.
Almeida Rocha-5.dez.2011/Folhapress
Jogadores do Corinthians levantam o troféu do Brasileiro em festa da CBF
Jogadores do Corinthians levantam o troféu do Brasileiro em festa da CBF, em dezembro do ano passado
Estão previstos igualmente alguns clássicos, envolvendo clubes destes Estados, também na penúltima rodada, a de número 37.

O desmembramento das rodadas, após acordo das emissoras de TV (Globo e Sportv), com a programação detalhada entre sábados/domingos e quartas/quintas, ficou para "os próximos dias", de acordo com a CBF.

O Cruzeiro terá de começar a competição cumprindo perda de mando de campo de dois jogos, imposta pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), em 2011.
Os jogos dos times mineiros foram inicialmente marcados para a Arena do Jacaré, na interiorana Sete Lagoas, mas poderão ser transferidos para o estádio Independência, na capital Belo Horizonte, quando o palco for reinaugurado, a pedido dos clubes.
A chamada "tabela básica" completa pode ser vista aqui.

Primeira rodada - 20/5
Botafogo x São Paulo
Vasco x Grêmio
Palmeiras x Portuguesa
Corinthians x Fluminense
Internacional x Coritiba
Cruzeiro x Atlético-GO
Ponte Preta x Atlético-MG
Figueirense x Náutico
Sport x Flamengo
Bahia x Santos
Última rodada - 02/12
Flamengo x Botafogo
Fluminense x Vasco
Santos x Palmeiras
São Paulo x Corinthians
Grêmio x Internacional
Atlético-MG x Cruzeiro
Portuguesa x Ponte Preta
Coritiba x Figueirense
Náutico x Sport
Atlético-GO x Bahia

Ricardo Teixeira pede licença da CBF, diz presidente da Federação Paulista

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Por conta de problemas de saúde, Ricardo Teixeira pediu licença da presidência da CBF na tarde desta quinta-feira. O dirigente, que chegou a comparecer à sede do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014, na Barra da Tijuca, na parte da manhã, preferiu se desligar do cargo na confederação para se dedicar aos cuidados médicos de que necessita.
A informação foi confirmada pelo presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo Del Nero. O dirigente informou ainda que José Maria Marin foi indicado por Teixeira para assumir o cargo de forma interina.
- Quando se está com a saúde ruim é preciso cuidar dela. Ele pediu licença e indicou o José Maria Marin para ficar em seu lugar - disse Del Nero por telefone.
O pedido de licença, de acordo com o presidente da Federação Gaúcha, Francisco Noveletto, foi enviado às federações através de um comunicado interno da CBF. Os presidentes dos 27 estados receberam via fax a informação do afastamento de Teixeira do comando da entidade. A indicação de Marin à presidência é por tempo indeterminado. Quem também confirmou ter recebido o mail foi Paulo Schettino, presidente da Federação Mineira de Futebol.
Teixeira pode tirar no máximo três licenças da CBF por ano, totalizando 180 dias - cada licença pode ter no máximo 60 dias. No ano passado, o dirigente se ausentou do cargo ao ser internado para tratar de uma diverticulite (processo inflamatório e infeccioso do divertículo - bolsas circulares da parede do colón que têm ligação com o intestino grosso).
Na semana passada, na Assembleia Geral Extraordinária, que aconteceu na sede da CBF, na Barra da Tijuca, alguns dirigentes pediram a Teixeira que fizesse um revezamento entre os vice-presidentes da entidade enquanto estivesse fora do cargo para cuidar da saúde.
Atualmente, a CBF conta com cinco vice-presidentes, cada um representando uma região do país: Fábio Marcel Nogueira (Sul), Fernando José Macieira Sarney (Norte), Marco Antonio de M. Ferreira (Nordeste), Weber Magalhães (Centro-Oeste) e José Maria Marín (Sudoeste).
Antes da Assembleia Geral na semana passada, Teixeira passou mal durante uma reunião na sede da CBF e, com dificuldades para se locomover, teve que deixar o prédio, com dores na perna. Após a reunião, o presidente da federação cearense, Mauro Carmélio, confirmou que o presidente passaria por uma bateria de exames e poderia se licenciar do cargo, o que se confirmou nesta quinta-feira.
 
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