O Campeonato Italiano pode ser paralisado, depois da morte do torcedor do Lazio Gabriele Sandri, neste domingo. Em entrevista à rádio estatal "Rai", o presidente da Federação Italiana da Futebol (FIGC), Giancarlo Abete, não descartou a possibilidade de suspensão de todas as partidas.
- Teremos eventos importantes do ponto de vista institucional, discussões com os ministros do Interior (Giuliano Amato) e do Esporte (Giovanna Melandri) e com a opinião pública para dar conta da sensibilidade que se desenvolve no país. Mas, dizer neste segunda-feira quais as decisões que serão tomadas me parece muito precipitado - diz o dirigente.
Além da morte de Gabriele Sandri, houve confrontos entre torcedores e a polícia em Roma e em Bérgamo. Para o Giancarlo Abete o problema da violência nos estádios é social e não está relacionado ao futebol.
- Os acontecimentos de domingo são uma tentativa por parte de grupos organizados de modificar a relação de forças com as instituições e forças de ordem. E isto prescinde daquelas que serão as decisões de curto prazo tomadas pelo mundo do futebol - explica.
- Todas as pessoas envolvidas no mundo do futebol estão muito tristes. Receitas milagrosas não existem, há tristeza, amargura, mas o futebol permanece para mim uma dimensão que pode dar alegria e renovar a esperança, como foi visto em Berlim em julho de 2006. Não posso pensar que o mundo do futebol em dez ou 15 anos seja feito somente de gente acomodada assintindo aos jogos pela televisão - finaliza o presidente da Federação Italiana.
- Teremos eventos importantes do ponto de vista institucional, discussões com os ministros do Interior (Giuliano Amato) e do Esporte (Giovanna Melandri) e com a opinião pública para dar conta da sensibilidade que se desenvolve no país. Mas, dizer neste segunda-feira quais as decisões que serão tomadas me parece muito precipitado - diz o dirigente.
Além da morte de Gabriele Sandri, houve confrontos entre torcedores e a polícia em Roma e em Bérgamo. Para o Giancarlo Abete o problema da violência nos estádios é social e não está relacionado ao futebol.
- Os acontecimentos de domingo são uma tentativa por parte de grupos organizados de modificar a relação de forças com as instituições e forças de ordem. E isto prescinde daquelas que serão as decisões de curto prazo tomadas pelo mundo do futebol - explica.
- Todas as pessoas envolvidas no mundo do futebol estão muito tristes. Receitas milagrosas não existem, há tristeza, amargura, mas o futebol permanece para mim uma dimensão que pode dar alegria e renovar a esperança, como foi visto em Berlim em julho de 2006. Não posso pensar que o mundo do futebol em dez ou 15 anos seja feito somente de gente acomodada assintindo aos jogos pela televisão - finaliza o presidente da Federação Italiana.
fonte: globo
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