Pelo que mostrou nos primeiros coletivos do ano, o técnico Emerson Leão não deverá promover grandes mudanças táticas na equipe do Santos para a temporada 2008. Ainda sem grandes reforços, o treinador manteve a base deixada por Vanderlei Luxemburgo.
Para não fazer tudo igualzinho ao seu antecessor, Leão muda a lateral direita. Ele prefere escalar o novato Filipi, recém-promovido ao time principal, a improvisar o volante Dionísio, como Luxa costumava fazer. Leão, no entanto, ainda pretende contar com um lateral mais experiente. Dênis, que seria o titular, ainda se recupera de lesão.
No meio-de-campo, a dupla de volantes garante estabilidade à equipe. Maldonado e Rodrigo Souto formam dupla afiada e entrosada. Leão, porém, ainda aguarda a chegada de um camisa 10 de respeito, sobretudo para a disputa da Taça Libertadores. Enquanto isso, ele vai utilizando Rodrigo Tabata e Vítor Júnior como meias.
O ataque também não muda. Renatinho forma dupla com Kléber Pereira. Na verdade, Leão sonha com Diego Tardelli para formar dupla com Kléber. No coletivo do último domingo, o treinador alvinegro testou uma formação mais ousada. Aproveitando que Tabata teve de ser poupado por causa de dores no joelho, Leão colocou mais um atacante: o garoto Wesley formou trio com Renatinho e Kléber Pereira. A movimentação dos homens de frente agradou ao treinador, mas essa formação fica apenas como opção.
Fábio Costa, Filipi, Adaílton, Betão e Kleber; Rodrigo Souto, Maldonado, Rodrigo Tabata e Vitor Júnior; Renatinho e Kléber Pereira
Adaílton joga pela direita, dando o primeiro combate. Betão atua na sobra, saindo mais para o jogo. O novato lateral Filipi tem liberdade para apoiar. Já Kléber não sobe tanto, mas é fundametal na armação de jogadas, caindo pelo meio. Kléber é também o responsável pelas bolas paradas. Sobretudo as cobranças de faltas laterais.
O meio-campo não muda com relação ao ano passado. Maldonado é o homem de proteção à zaga. Pode até ser recuado em determinados momentos passando a jogar entre os dois zagueiros. É de Rodrigo Souto a missão de sair com a bola. Rodrigo Tabata é o meia pela direita e atua encostando nos atacantes. Já o canhoto Vítor Júnior fica mais e pode até inverter com Kléber, quando o lateral cai pelo meio.
No ataque, Renatinho e Kléber Pereira. O primeiro é o homem dos contra-ataques, com liberdade para cair pelos dois lados do campo. Kléber Pereira atua mais enfiado, como um autêntico centroavante, prendendo zagueiros.
fonte: globo
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