Famoso pelo temperamento excêntrico, Fischer protagonizou uma das maiores disputas da história do xadrez contra o russo Boris Spassky, pelo título mundial de 1972. A vitória de Fischer sobre o russo foi utilizada como instrumento de propaganda política pelo governo americano, que travava com a antiga União Soviética a "Guerra Fria" desde os anos 60.
Fischer perdeu o título mundial em 1975, ao se recusar a defendê-lo contra o também russo Anatoly Karpov, por não ter suas condições aceitas pela Federação Internacional de Xadrez.
Polêmico e idiossincrático, Fischer teve sua fama de gênio do xadrez ofuscada pelos comentários anti-semitas (mesmo sendo filho de uma judia) e pelas aparições públicas cada vez mais raras. Nascido em Chicago, o enxadrista decidiu abandonar o xadrez convencional e criou um jogo em que peças de xadrez eram distribuídas pelo tabuleiro aleatoriamente, e os jogadores deveriam, a partir daí, jogar.
- Eu não jogo mais o xadrez tradicional. Mas, se jogasse, certamente seria o melhor - disse, em entrevista ao jornal "NY Times" meses antes de falecer.
Da França, onde mora, Boris Spassky declarou-se "profundamente entristecido" pela morte de Bobby Fischer.
fonte; globo
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