Morreu um dos mais técnicos, elegantes e também um dos mais injustiçados zagueiros da história do futebol brasileiro: Raul Donazar Calvet. Ou simplesmente Calvet, do quase imbatível Santos na primeira metade da década de 1960. Gaúcho de Bagé, onde nasceu no dia 3 de novembro de 1934, ele iniciou a carreira de jogador no Bagé F.C. em 1953, e logo depois se transferiu para o Grêmio, onde formou, ao lado do central Aírton, uma zaga lendária tanto pela classe como pela segurança.
De 1955 a 1959, conquistou o tetracampeonato gaúcho, e se transferiu para o Santos em 1960. No clube da Vila Belmiro teve a sorte de formar nova zaga de indiscutível categoria, com outra lenda do futebol brasileiro, o central Mauro Ramos de Oliveira, bicampeão mundial pela seleção brasileira em 1958 e 1962.
No Santos, foi cinco vezes campeão paulista (1960/61/62/64/65), pentacampeão da Copa do Brasil (de 1961 a 1965), bicampeão da Copa Libertadores (1962 e 1963) e bicampeão mundial de clubes (1962 e 1963). Fez 10 jogos pela seleção brasileira, chegando a participar da preparação para a Copa de 1962, mas foi inexplicavelmente cortado. Calvet encerrou a carreira em 1965 após romper o tendão de Aquiles.
O ex-jogador tinha câncer no esôfago e estava internado num hospital de Porto Alegre há uma semana. Morreu na noite de sábado, aos 73 anos.
tribunaimprensa
Nenhum comentário sobre “Futebol perde a elegância do zagueiro Calvet”
Faça seu comentário
BLOG DE ESPORTES COM ATUALIZAÇÕES DIÁRIAS, ABERTO A QUALQUER TIPO DE COMENTÁRIO SOBRE O ESPORTE NACIONAL E INTERNACIONAL, COMENTE SEM POUPAR PALAVRAS. AGRADECE O BLOG DO TORCEDOR.