Geninho dificilmente continuará se time perder para o Grêmio

Geninho está a apenas um dia de completar um mês desde que foi apresentado no Botafogo. Mas dificilmente permanecerá se a equipe perder para o Grêmio, no próximo domingo, no Engenhão. No clube, há o sentimento de que o treinador não conseguiu dar novo ânimo ao grupo após a eliminação da Copa do Brasil, que desencadeou na saída de Cuca.

Já existem possíveis candidatos à vaga. Paulo César Gusmão aparece como um dos principais nomes, mas recentemente assumiu o comando do Figueirense, o que praticamente inviabilizaria a transferência. Dorival Júnior (Coritiba), Vágner Mancini (Vitória) e Vágner Benazzi (Portuguesa) têm a simpatia dos cartolas alvinegros. No entanto, tudo é feito de forma sigilosa, já que ainda há a esperança de que a vitória sobre o Grêmio, vice-líder do Brasileirão, seja o início de uma reação.

Em conversas privadas, alguns jogadores lamentam que, embora conhecedor de questões táticas e técnicas, Geninho não teria conseguido chacoalhar e motivar uma equipe abalada por não ter conquistado o Campeonato Carioca e a Copa do Brasil.

Sob o comando de Geninho, o Botafogo conquistou apenas uma vitória, com duas derrotas e um empate. A vitória da Portuguesa por 1 a 0 no Engenhão e o empate em 0 a 0 com o time reserva do Fluminense, com uma péssima atuação, contribuiram para que a diretoria começasse a pensar numa possível substituição do treinador, que por pouco não foi demitido após o clássico.

Após o treino da manhã da última terça-feira, Geninho reconheceu que os recentes insucessos do Botafogo fazem com que a partida contra o Grêmio ganhe uma importância ainda maior:

- Cada vez que a equipe não vence, a importância do jogo seguinte aumenta,

globo