Apesar do menor número de medalhas de ouro e da queda no ranking, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) encontrou um critério para destacar a participação brasileira nos Jogos de Pequim.
"Foi mais um passo no processo de evolução do esporte brasileiro", disse o presidente Carlos Arthur Nuzman. O dirigente considerou um destaque a presença em 38 finais e as 29 disputas diretas pela medalha de ouro. Em Atenas/2004, foram 30 finais e 17 disputas.
"O Brasil saiu-se muito bem. O trabalho feito no esporte em quatro anos não pode ser analisado pelo desempenho de 15 dias. O crescimento do Brasil é inequívoco." Sem analisar individualmente cada resultado, Nuzman afirmou que "para se ter uma evolução qualitativa é preciso mais recursos".
Segundo o presidente do COB, foram investidos R$ 160 milhões, R$ 70 milhões a mais do que em Atenas há quatro anos. "Espero que mais patrocinadores possam investir no esporte."
As três medalhas de ouro e o 23.º lugar na classificação não foram encarados como um fracasso. "Esta Olimpíada foi mais aberta", afirmou, referindo-se aos 87 países que conquistaram pelo menos uma medalha.
O dirigente considerou que apenas a China, atual anfitriã, e Grã-Bretanha, que vai organizar os Jogos de 2012, tiveram um melhor desempenho. "Aposto que até Estados Unidos estão discutindo e pedindo mais apoio por causa da perda do primeiro lugar na classificação geral de medalhas."
Em vez de lembrar das medalhas perdidas por Jadel Gregório, Fabiana Murer, Diego Hypólito e de um ouro no judô, que poderiam colocar o Brasil em uma posição melhor, Nuzman preferiu destacar a primeira medalha do tae kwon do, os três recordes olímpicos obtidos na natação, a primeira medalha de ouro na natação, além do primeiro pódio feminino na vela e no judô.
"A China aguardava a presença de Liu Xiang na final dos 110 metros com barreiras e, infelizmente, por causa de uma contusão, ele não pôde competir. Em Jogos Olímpicos sempre vão acontecer resultados inesperados."
A chegada nas finais da ginástica artística feminina, no vôlei feminino, no salto com vara e no revezamento 4 x 100 metros também mereceram destaque. "Em reuniões do COI já se comenta a evolução do Brasil a cada olimpíada", disse Nuzman, que é membro do Comitê Olímpico Internacional.
Psicologia
O presidente do COB afirmou que o "Brasil caminha para ser uma potência olímpica, mas que terá de passar por "correções de rumo" para o início do próximo ciclo olímpico. Uma delas será A presença de um psicólogo em cada delegação, assim como já acontece com treinadores e preparadores físicos. Em 1996, quando assumiu o COB, Nuzman previu que o Brasil chegaria a ser uma liderança no esporte. Está longe de atingir sua meta.
Wilson Baldini Jr.
"Foi mais um passo no processo de evolução do esporte brasileiro", disse o presidente Carlos Arthur Nuzman. O dirigente considerou um destaque a presença em 38 finais e as 29 disputas diretas pela medalha de ouro. Em Atenas/2004, foram 30 finais e 17 disputas.
"O Brasil saiu-se muito bem. O trabalho feito no esporte em quatro anos não pode ser analisado pelo desempenho de 15 dias. O crescimento do Brasil é inequívoco." Sem analisar individualmente cada resultado, Nuzman afirmou que "para se ter uma evolução qualitativa é preciso mais recursos".
Segundo o presidente do COB, foram investidos R$ 160 milhões, R$ 70 milhões a mais do que em Atenas há quatro anos. "Espero que mais patrocinadores possam investir no esporte."
As três medalhas de ouro e o 23.º lugar na classificação não foram encarados como um fracasso. "Esta Olimpíada foi mais aberta", afirmou, referindo-se aos 87 países que conquistaram pelo menos uma medalha.
O dirigente considerou que apenas a China, atual anfitriã, e Grã-Bretanha, que vai organizar os Jogos de 2012, tiveram um melhor desempenho. "Aposto que até Estados Unidos estão discutindo e pedindo mais apoio por causa da perda do primeiro lugar na classificação geral de medalhas."
Em vez de lembrar das medalhas perdidas por Jadel Gregório, Fabiana Murer, Diego Hypólito e de um ouro no judô, que poderiam colocar o Brasil em uma posição melhor, Nuzman preferiu destacar a primeira medalha do tae kwon do, os três recordes olímpicos obtidos na natação, a primeira medalha de ouro na natação, além do primeiro pódio feminino na vela e no judô.
"A China aguardava a presença de Liu Xiang na final dos 110 metros com barreiras e, infelizmente, por causa de uma contusão, ele não pôde competir. Em Jogos Olímpicos sempre vão acontecer resultados inesperados."
A chegada nas finais da ginástica artística feminina, no vôlei feminino, no salto com vara e no revezamento 4 x 100 metros também mereceram destaque. "Em reuniões do COI já se comenta a evolução do Brasil a cada olimpíada", disse Nuzman, que é membro do Comitê Olímpico Internacional.
Psicologia
O presidente do COB afirmou que o "Brasil caminha para ser uma potência olímpica, mas que terá de passar por "correções de rumo" para o início do próximo ciclo olímpico. Uma delas será A presença de um psicólogo em cada delegação, assim como já acontece com treinadores e preparadores físicos. Em 1996, quando assumiu o COB, Nuzman previu que o Brasil chegaria a ser uma liderança no esporte. Está longe de atingir sua meta.
Wilson Baldini Jr.
Um comentário sobre “Apesar de queda em medalhas e no ranking, COB vê evolução”
Discordo totalmente. O Brasil investiu pesado nos últimos jogos Pan-americanos para ter um bom retorno também em Pequim, só que novamente a campanha não passou de regular.
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