Cruzeiro quer juizes de outros estados na fase final do Campeonato Mineiro

A diretoria do Cruzeiro pediu à Federação Mineira de Futebol (FMF) que as arbitragens das partidas decisivas sejam feitas por juizes de fora do Estado de Minas. A decisão de fazer esse pedido à federação veio por causa do clássico contra o Atlético-MG. Segundo a diretoria celeste, o clube quer impedir futuros questionamentos sobre os seus resultados.

- Quando houve a denúncia à FMF e ao Lincoln (Afonso Bicalho, ex-presidente da Comissão de Arbitragem) o Cruzeiro não se pronunciou. Quando nós sentimos que eles não se defenderam das acusações, o Cruzeiro se pronunciou. Nunca vetamos a arbitragem mineira e a federação aceitou o veto do Alicio (Pena Júnior), que era o melhor juiz mineiro, e do Ricardo Marques, a maior revelação. Achamos que, em um momento decisivo, ao trazer um árbitro de fora, ele vem sem pressão nenhuma e com uma tranquilidade maior. Não é veto. O Cruzeiro não concorda que os dois melhores árbitros da federação sejam vetados por um suposto favorecimento ao Cruzeiro. Se estávamos sendo beneficiados, não seremos mais. Queremos um árbitro de padrão FIFA para apitar os jogos do Cruzeiro - afirma o diretor de futebol do Cruzeiro Eduardo Maluf, ao site oficial do clube.

Quanto à possibilidade da troca de horário da partida deste sábado, o dirigente faz questão de afirmar que o jogo continuará marcado para as 16h, por respeito ao torcedor.

- O Cruzeiro precisava dessa informação para confeccionar os ingressos e começar a venda antecipada. Logo depois, por volta de 13h (desta quinta-feira), quando aproximadamente 300 ingressos tinham sido vendidos e 7.000 ingressos impressos com o horário de 16h, houve o pedido para que o jogo passasse para as 18h. Isso acarretaria uma série de problemas que o Cruzeiro achou por bem evitar.

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