A Vila Belmiro, que recebe às 16h o clássico entre Santos e São Paulo pelo Estadual, é mais familiar ao visitante Muricy Ramalho do que ao atual 'dono da casa', Vagner Mancini.
O técnico santista faz neste domingo seu batismo no estádio como comandante do time. Mancini dirigiu a equipe apenas três vezes - uma delas como mandante, mas no Pacaembu.
Já Muricy Ramalho, como treinador, sentou-se no banco dos visitantes da Vila seis vezes. Perdeu apenas uma, justamente a estreia, com o Internacional. Empatou outras três e venceu duas. A serviço do São Paulo, o retrospecto é ainda melhor: duas vitórias e dois empates -66,7% de aproveitamento.
Além da pressão de pela primeira vez como treinador atuar em um clássico paulista, Mancini enfrentará uma equipe que tem 100% de aproveitamento jogando fora de seu domínio.
"Sabemos que vai ser um jogo muito difícil, mas claro que temos condições de ganhar, até porque vamos jogar na Vila e lá é muito difícil de sermos derrotados", disse o técnico santista. "O time está melhorando jogo a jogo, mas cresce muito quando atua em casa", completou.
Para o Santos, o duelo é vital. A vitória manterá a equipe na captura dos primeiros colocados. Uma derrota aumentará a diferença para os times do G4, deixando mais distante a classificação para a fase semifinal.
Pelo lado do São Paulo, a partida é mais um meio do que um fim. É o jogo que antecede o confronto diante do América de Cali (COL), pela Libertadores, tido abertamente no clube como prioridade após o 1 a 1 dentro de casa com o Independiente de Medellín (COL).
Terceiro colocado no Estadual, com 23 pontos e sem risco de perder esta posição mesmo em caso de revés perante o Santos, Muricy deixou um leque de opções para confundir a cabeça do comandante santista.
"Contra o Corinthians [jogo que também antecedeu a uma partida do São Paulo na Libertadores], coloquei os reservas para confundir o time deles. Agora com o Santos posso fazer isso também. O certo é que o estado físico dos atletas vai ser primordial para escalar a equipe", afirmou Muricy Ramalho.
Vagner Mancini também terá que contornar a ausência de seu principal jogador. Kléber Pereira, artilheiro do Brasileiro-08, sofreu uma lesão na coxa na quinta, contra o Bragantino.
Sem o camisa 9, que marcou 4 dos 14 gols do time no Paulista, Roni, que só balançou a rede uma vez desde que chegou ao clube, será seu substituto.
"Nós estamos melhorando, mas, contra o São Paulo, vai ser uma grande oportunidade de mostrar para o torcedor que o Santos está diferente", comentou o treinador santista, que também criou suspense sobre a escalação. "Preciso estudar como o time deles vai jogar."
No São Paulo, a ausência de Kléber Pereira também entrou na pauta e despertou comemorações. "Claro que o Kléber Pereira vai fazer falta para o Santos, porque é um goleador. E a ausência dele vai ser boa para nós", declarou o volante Jean.
Já Muricy, na contramão, descartou qualquer tipo de vantagem por não ter de enfrentar o goleador santista. "Eles não vão ter o Kléber Pereira? Nós não teremos o Borges [suspenso]. E aí? Está empatado, não está?", respondeu o treinador, logo depois da vitória do time sobre o Oeste (3 a 0).
A tendência na equipe são-paulina é a volta ao esquema com três zagueiros para liberar os alas. Já Mancini, que durante a semana exibiu preocupação com o setor defensivo, acena com uma formação com três volantes: Roberto Brum, Rodrigo Souto e Germano.
uol
O técnico santista faz neste domingo seu batismo no estádio como comandante do time. Mancini dirigiu a equipe apenas três vezes - uma delas como mandante, mas no Pacaembu.
Já Muricy Ramalho, como treinador, sentou-se no banco dos visitantes da Vila seis vezes. Perdeu apenas uma, justamente a estreia, com o Internacional. Empatou outras três e venceu duas. A serviço do São Paulo, o retrospecto é ainda melhor: duas vitórias e dois empates -66,7% de aproveitamento.
Além da pressão de pela primeira vez como treinador atuar em um clássico paulista, Mancini enfrentará uma equipe que tem 100% de aproveitamento jogando fora de seu domínio.
"Sabemos que vai ser um jogo muito difícil, mas claro que temos condições de ganhar, até porque vamos jogar na Vila e lá é muito difícil de sermos derrotados", disse o técnico santista. "O time está melhorando jogo a jogo, mas cresce muito quando atua em casa", completou.
Para o Santos, o duelo é vital. A vitória manterá a equipe na captura dos primeiros colocados. Uma derrota aumentará a diferença para os times do G4, deixando mais distante a classificação para a fase semifinal.
Pelo lado do São Paulo, a partida é mais um meio do que um fim. É o jogo que antecede o confronto diante do América de Cali (COL), pela Libertadores, tido abertamente no clube como prioridade após o 1 a 1 dentro de casa com o Independiente de Medellín (COL).
Terceiro colocado no Estadual, com 23 pontos e sem risco de perder esta posição mesmo em caso de revés perante o Santos, Muricy deixou um leque de opções para confundir a cabeça do comandante santista.
"Contra o Corinthians [jogo que também antecedeu a uma partida do São Paulo na Libertadores], coloquei os reservas para confundir o time deles. Agora com o Santos posso fazer isso também. O certo é que o estado físico dos atletas vai ser primordial para escalar a equipe", afirmou Muricy Ramalho.
Vagner Mancini também terá que contornar a ausência de seu principal jogador. Kléber Pereira, artilheiro do Brasileiro-08, sofreu uma lesão na coxa na quinta, contra o Bragantino.
Sem o camisa 9, que marcou 4 dos 14 gols do time no Paulista, Roni, que só balançou a rede uma vez desde que chegou ao clube, será seu substituto.
"Nós estamos melhorando, mas, contra o São Paulo, vai ser uma grande oportunidade de mostrar para o torcedor que o Santos está diferente", comentou o treinador santista, que também criou suspense sobre a escalação. "Preciso estudar como o time deles vai jogar."
No São Paulo, a ausência de Kléber Pereira também entrou na pauta e despertou comemorações. "Claro que o Kléber Pereira vai fazer falta para o Santos, porque é um goleador. E a ausência dele vai ser boa para nós", declarou o volante Jean.
Já Muricy, na contramão, descartou qualquer tipo de vantagem por não ter de enfrentar o goleador santista. "Eles não vão ter o Kléber Pereira? Nós não teremos o Borges [suspenso]. E aí? Está empatado, não está?", respondeu o treinador, logo depois da vitória do time sobre o Oeste (3 a 0).
A tendência na equipe são-paulina é a volta ao esquema com três zagueiros para liberar os alas. Já Mancini, que durante a semana exibiu preocupação com o setor defensivo, acena com uma formação com três volantes: Roberto Brum, Rodrigo Souto e Germano.
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