A Globo perdeu os direitos de transmissão dos Jogos Olímpicos de 2012 para a Record, mas segue em alta com a Fifa. Com a parceria firmada com a entidade máxima do futebol para, pelo menos, as próximas duas Copas do Mundo, a emissora carioca teve destaque no anúncio das sedes para a competição de 2014, que aconteceu no último domingo, em Nassau, nas Bahamas.
Antes do início do evento, o chefe de mídia da Fifa, Nicolas Maingot, lembrou aos jornalistas presentes que, além de começar pontualmente às 14h30 (horário local), o anúncio seria transmitido ao vivo para o Brasil e também por meio do site oficial da entidade.
O ponto alto foi quando o presidente da Fifa, Joseph Blatter, no meio de uma de suas respostas, destacou a superioridade da audiência da Copa do Mundo em relação aos números dos Jogos Olímpicos.
"Em 2008, em Pequim, as Olimpíadas tiveram uma audiência de cerca de 5 bilhões de pessoas em todo o mundo. Já a Copa de 2006, na Alemanha, foi vista por 26 bilhões de pessoas, e devemos ter mais ainda na África do Sul", discursou Blatter.
As palavras do mandatário da Fifa soaram como música nos ouvidos de um convidado especial do evento. Sentado na terceira fileira do auditório em que as sedes foram anunciadas, Marcelo Campos Pinto, diretor da Globo Esportes, movimentava a cabeça e sorria concordando com os números apresentados por Blatter.
Desde que a Record passou a concorrer diretamente com a Globo pelos diretos de grandes eventos esportivos, a emissora carioca passou a intensificar suas articulações para manter sua posição. Na época das discussões em torno dos Mundiais de 2010 e 2014, o canal paulista apresentou uma proposta, mas o canal concorrente saiu da disputa com a renovação do seu contrato com a entidade.
Na época, diretores da Record alegaram que a Fifa deu prioridade à Globo mesmo com a emissora carioca enviando uma proposta inferior. Os números nunca foram apresentados oficialmente, mas na época falou-se que a entidade máxima do futebol recebeu algo em torno de US$ 85 milhões, enquanto o canal paulista teria oferecido cerca de 20% a mais deste valor.
uol
O ponto alto foi quando o presidente da Fifa, Joseph Blatter, no meio de uma de suas respostas, destacou a superioridade da audiência da Copa do Mundo em relação aos números dos Jogos Olímpicos.
"Em 2008, em Pequim, as Olimpíadas tiveram uma audiência de cerca de 5 bilhões de pessoas em todo o mundo. Já a Copa de 2006, na Alemanha, foi vista por 26 bilhões de pessoas, e devemos ter mais ainda na África do Sul", discursou Blatter.
As palavras do mandatário da Fifa soaram como música nos ouvidos de um convidado especial do evento. Sentado na terceira fileira do auditório em que as sedes foram anunciadas, Marcelo Campos Pinto, diretor da Globo Esportes, movimentava a cabeça e sorria concordando com os números apresentados por Blatter.
Desde que a Record passou a concorrer diretamente com a Globo pelos diretos de grandes eventos esportivos, a emissora carioca passou a intensificar suas articulações para manter sua posição. Na época das discussões em torno dos Mundiais de 2010 e 2014, o canal paulista apresentou uma proposta, mas o canal concorrente saiu da disputa com a renovação do seu contrato com a entidade.
Na época, diretores da Record alegaram que a Fifa deu prioridade à Globo mesmo com a emissora carioca enviando uma proposta inferior. Os números nunca foram apresentados oficialmente, mas na época falou-se que a entidade máxima do futebol recebeu algo em torno de US$ 85 milhões, enquanto o canal paulista teria oferecido cerca de 20% a mais deste valor.
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