Por lealdade, Milton Cruz e Tata seguem rotas distintas

30.8.09 | Marcadores:
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Milton Cruz está para o São Paulo como Tata está para Muricy Ramalho. Um abraçou o clube. O outro, o treinador.

Há 15 anos, Milton Cruz trabalha como auxiliar técnico do São Paulo, não importa quem seja o técnico. Tata, há um mês no Palmeiras, segue Muricy Ramalho aonde ele for.

O são-paulino começou com Telê Santana, em 1994. Desde então, só deixou o clube por alguns meses, em 2003, quando trabalhou no mundo árabe. Hoje, exerce funções que vão além de um mero auxiliar técnico.

Milton Cruz é olheiro oficial no São Paulo. Observa talentos da base e jogadores no exterior, graças a uma rede de contatos com técnicos de todo o mundo.

Foi assim que revelou nomes como Kaká, Luís Fabiano e Hernanes. E repatriou encostados no exterior, como Miranda.

Segundo Cruz, a diretriz da diretoria é trazer jogadores de baixo custo. "O São Paulo não faz loucura para ter jogador."

Reconhecido como olheiro, recebe consultas das seleções brasileiras de base, de Jorginho, auxiliar de Dunga, e até de diretorias de clubes rivais.

"O Ricardo Gomes até me chama de manager", diz Milton Cruz, que trabalha pela primeira vez com o atual técnico. "Mas parece que ele está há anos aqui. É um cara muito aberto ao diálogo", elogia.

Esta definição foi exatamente a mesma que Tata, ou Mario Felipe Perez, como pouca gente o conhece, fez de Muricy.

Colegas de infância dos tempos em que disputavam peladas entre os garotos do Morumbi e os da Vila Sônia, os dois seguiram carreiras paralelas como jogadores profissionais.

O reencontro se deu em 1999, na Portuguesa Santista. Curiosamente, ao lado de um terceiro elemento que viria a se juntar aos dois no Palmeiras.

"Um cara rico da cidade que comprou o time contratou o Muricy para ser técnico, eu fiquei como diretor, e o Jorginho, como jogador", diz Tata.

O ex-meia Jorginho foi integrado à comissão técnica do treinador após ter dirigido o time interinamente no Nacional.

Juntos, Tata e Muricy foram campeões no Náutico, no Internacional e no São Paulo. "O principal é a lealdade que ele tem comigo. E o conhecimento", diz o técnico.
uol

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