O Coritiba vai tentar adiar o julgamento marcado para esta terça-feira pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), da barbárie ocorrida no jogo com o Fluminense, em 6 de dezembro.
A junta de advogados montada para atuar na defasa do Coritiba alega que não teve tempo de produzir algumas provas favoráveis ao clube.
Os três advogados integrantes da comissão disseram que a causa não é apenas do Coritiba, que tem recebido apoio de outras entidades. René Dotti, um dos defensores do time alviverde, destacou ainda que o julgamento tem ligação direta com o futuro do futebol.
"Temos recebido manifestações de solidariedade de várias entidades e pessoas ligadas a outros clubes. Não é uma luta só do Coritiba. É uma luta pela sobrevivência do nosso próprio futebol", disse.
Preocupado com uma punição severa, que pode chegar a perda de 30 mandos de campo e multa de R$ 620 mil, Gustavo Nadalin, diretor jurídico do Coritiba, destacou que o clube não quer excesso na pena estipulada.
"O Coritiba não está abandonado, não está orfão e não vai admitir ser escrachado e violentado pela mídia nacional e que sim, vai lutar pela sua absolvição no tribunal. Vai querer que justiça seja feita", enfatizou.
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