O presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, afirmou nesta segunda-feira que não vai interferir caso o alemão Michael Schumacher, que tem contrato com a escuderia italiana, na qual atua como consultor, decida voltar a pilotar em 2010. O heptacampeão mundial tem proposta da Mercedes (antiga Brawn GP), equipe rival.
"Não, [o contrato] não [é] vinculativo", falou Di Montezemolo, ao ser questionado sobre se o acordo de Schumacher com a Ferrari poderia impedi-lo de correr por outra equipe em 2010.
"É claro que, se ele decidir tomar outro rumo, nosso acordo não será mais válido, isso é lógico. Você não pode trabalhar com um rival e conosco ao mesmo tempo", continuou o italiano.
Schumacher não corre na F-1 desde 2006.
A imprensa alemã afirma que o ex-piloto já assinou com a equipe Mercedes para correr em 2010. Neste ano, Schumacher já esteve próximo de voltar à F-1, como substituto de Felipe Massa, que se acidentou no GP da Hungria, em julho. No entanto, foi impedido por fortes dores no pescoço.
"Eu ainda não falei com ele sobre isso. Ele é apenas um querido amigo, não um membro da equipe. Ele é um consultor", disse o presidente da equipe.
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