Perguntado sobre lances ríspidos da partida, português joga a questão para o lado do Brasil. Técnico da seleção devolve a provocação
Pátrias irmãs? Nesta sexta-feira, ficou só na história. Brasil e Portugal fizeram um confronto duro e ninguém quis aliviar nas divididas. Muito pelo contrário. Só no primeiro tempo do empate sem gols, em Durban, pela última rodada do Grupo G, o árbitro Benito Archundia aplicou sete cartões amarelos (quatro para portugueses e três para brasileiros). Um recorde na Copa do Mundo da África do Sul.
Após a partida, Dunga e Carlos Queiroz comentaram o comportamento dos seus jogadores e divergiram. O português, que considerou o empate justo, preferiu fugir dos comentários sobre a arbitragem, mas alfinetou a seleção brasileira ao ser questionado a respeito dos lances mais ríspidos que ocorreram em campo.
- Tem de perguntar ao Brasil e não a nós. Esta pergunta tem de ser feita aos jogadores do Brasil e não aos portugueses. Não quero fazer comentários. Hoje é um dia de festa (pela classificação) – disse.
Logo depois, Dunga, que não ficou satisfeito com o desempenho do time dele, não levou o assunto adiante, mas rebateu a declaração do treinador luso.
- Eu devolvo a pergunta para ele, porque o Brasil estava classificado. Se pegarmos os cartões amarelos da partida, se explica tudo. Não há o que comentar - frisou.
Com o resultado do confronto, Brasil e Portugal avançam às oitavas de final. Líder, a seleção terá o Chile pela frente, nas oitavas de final, em partida às 15h30m de segunda-feira. Os lusos vão encarar a Espanha na terça-feira, no mesmo horário.
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