Brasileiro Nicholas Santos chega em segundo lugar e se junta a Cesão no pódio do Pan-Pacífico em Irvine, nos Estados Unidos
Nas eliminatórias, era “só para soltar”, e mesmo assim veio o terceiro melhor tempo. A performance de Cesar Cielo à tarde, na primeira vez em que caiu na água no Pan-Pacífico, nos Estados Unidos, abriu uma nova esperança para a final à noite. O brasileiro voltou à piscina do Parque Aquático William Woollett Jr, na cidade californiana de Irvine, e mesmo sem grandes expectativas cumpriu sua rotina de campeão: com a nova touca dourada, bateu em primeiro com 23s03 e liderou a dobradinha brasileira seguido por Nicholas Santos, que fez 23s33.
- Eu não podia nadar com a touca dourada e pegar a medalha de prata. Realmente, deu certo. É um bom primeiro passo para o campeonato. No primeiro dia, o que vale é manter o ritmo, mas começar com uma dobradinha é muito bom para mim e para o Nicholas. E também para o grupo ver que pode nadar rápido. O Brasil vai ganhar mais medalhas - afirmou Cielo, logo após a prova, em entrevista ao SporTV.
Foi a primeira vez que o nadador do Flamengo vestiu a nova touca, inspirada no capacete do New Orleans Saints, campeão de futebol americano. O brasileiro não era favorito para ganhar a prova, mas confirmou sua condição de grande velocista e bateu o recorde do campeonato, que era do australiano Geoff Huegill (23s27). O terceiro colocado foi o sul-africano Roland Schoeman, com 23s39.
dobradinha no Pan-Pacífico (Foto: agência Reuters)
- É engraçado. Tudo que é 50m, eu nado. Disse para o técnico que poderia me colocar, que eu dava um jeito. É o melhor tempo do ano, do meu ranking. Uma surpresa muito grande. Quero voltar para os 100m e os 50m livre e conquistar mais dois ouros - afirmou Cesão, referindo às provas que vai nadar na quinta-feira e no sábado.
Desta vez, não houve choro no pódio. Cielo pareceu emocionado, mas se limitou a algumas piscadas. A dobradinha com Nicholas é inédita na natação brasileira.
- Foi muito bom. Estou muito feliz com meu tempo. Prefiro perder para o Cesar do que para os gringos. A dobradinha foi muito bacana - festejou Nicholas.
Antes da prova, outro brasileiro festejou vitória. Glabuer Silva venceu a final B com o tempo de 23s64, seguido por Ryan Pin, de Papua Nova Guiné, e Tyler McGill, dos Estados Unidos.
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