Clubes negociam novo concurso com a Caixa

O Clube dos 13 iniciou mais uma negociação com a Caixa Econômica Federal na tentativa de gerar novas receitas. Os cartolas querem criar uma modalidade pela qual os torcedores possam fazer apostas com valores baixos referentes a lances que ocorrem nas partidas, como qual time ou jogador vai fazer o primeiro gol. Os palpites poderiam ser dados pelo telefone. Apostas nos resultados das partidas estão descartadas.

Ao contrário da Timemania, que não decolou, o dinheiro não seria usado para quitar dívidas dos clubes com a União. Se o acordo der certo e sair da maneira que os cartolas esperam, cada time poderá gastar o dinheiro como quiser.

Além da negociação com a Caixa, o Clube dos 13 estuda uma série de ações em busca de recursos para seus associados. A iniciativa ocorre ao mesmo tempo em que a entidade é duramente criticada pela oposição justamente por atuar pouco.

“Falta à direção do Clube dos 13 assumir um papel mais ativo. Muito pouco é feito para justificar uma estrutura tão grande”, disse ao blog José Hamilton Mandarino, vice-presidente de futebol do Vasco.

Contra a imagem de um mero repassador de receitas, expressão usada pelos opositores, o C13 encarregou seu diretor-executivo, o são-paulino Ataíde Gil Guerreiro, de elaborar novas ações.