Mordido por rottweiller sem traumas com cães

Além de arranhões e uma leve mordida na coxa, o zagueiro Alisson, do Bahia, não leva consigo outros traumas com cachorros. Atacado por um rottweiler da Polícia Militar da Bahia, após o empate conta o Vila Nova, o zagueiro tricolor revela que gostaria de comprar um cão para sua filha:

- Sem problemas. Adoro cachorros, sempre gostei. Minha mãe tem um pastor belga. Queria muito dar um yorkshire para minha menina, mas cachorro em apartamento é fogo. Além do mais, nos apegamos demais ao bicho.

Para se prevenir, o zagueiro tomou uma vacina anti-tetânica na manhã desta quarta-feira, contudo, o acidente não vai ser problema para a sequência no campeonato da Série B do Brasileiro.

O incidente ocorreu ao fim do jogo. Assim que terminou de conceder entrevistas, o zagueiro se virou e deu de cara com o animal, que pesa cerca de 55kg. Instintivamente, o cão se ergueu e rasgou parte da camisa e do short do jogador, que saiu reclamando da falta de educação do policial. De cabeça fria, contudo, Alisson reconhece que falou algumas impropriedades.

O sargento Gutemberg, membro do comando-geral da Polícia Militar baiana e proprietário de um cão da raça, lamentou o ocorrido. O oficial acredita que a reação do cachorro deveu-se a um instinto de proteção.

- Foi uma coisa muito pouco comum, pois eles têm um temperamento muito dócil. Posso assegurar que o rottweiler não é torcedor do Vitória - disse, aos risos, o sargento.

O representante da polícia disse que a identidade do cão não poderia ser revelada, visto que o animal é tratado como um policial da corporação. Outro argumento usado para preservar o anonimato é a de que ele estava no exercício de suas funções, não tendo cometido infração alguma.

O Bahia estuda encaminhar um ofício à Polícia Militar. A ideia é de que a presença de cães dentro do gramado seja revista pela corporação.