Preparador diz que idade avançada do meia exige cuidados físicos específicos
(Foto: Márcia Feitosa / VIPCOMM)
Aos 37 anos, Petkovic não suporta 90 minutos de uma partida em nível máximo, especialmente num momento em que a maratona de jogos exige recuperação rápida. Foi por isso que Silas decidiu deixá-lo no banco de reservas contra o Santos, domingo passado, no Maracanã. O técnico alegou que se escalasse o sérvio e Renato, que ainda busca a melhor forma, a equipe poderia sofrer um desequilíbrio físico, algo visível na derrota por 1 a 0 para o Cruzeiro, na última semana.
No jogo passado, Pet entrou em campo aos 25 do segundo tempo e, de acordo com o treinador, aceitou bem a decisão. O trabalho do camisa 10 também será diferente nos treinos. O preparador físico rubro-negro, Emerson Buck, ressalta que o jogador precisa de um programa específico, ainda que demonstre disposição e vigor nas atividades.
- O Pet é um jogador especial, precisamos tratá-lo assim pela idade. Não pode ter a mesma carga de trabalho dos demais – disse Buck, que ainda precisa avaliar de forma detalhada todo o grupo da Gávea.
Jogadores que precisam aprimorar a parte física terão de alcançar a boa forma jogando. Até o início de outubro, a equipe vai entrar em campo sempre no meio e no fim de semana.
- Ficamos reféns do calendário por causa da Copa do Mundo. Seria ótimo se tivéssemos a semana cheia para trabalhar – comentou o preparador.
Buck avalia que o grupo do Flamengo esteja com 80% da capacidade física. As principais necessidades, na avaliação dele, são força e velocidade. A média de idade avançada colabora para isso. O time-base do Rubro-Negro é o mais velho do Brasileirão: 29,18 anos.
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