O que está por trás do não de Parreira ao Corinthians?
Apenas dez jogos no Brasileiro...
Apoio total dos líderes do elenco: Ronaldo e Roberto Carlos, jogadores que lhe devem favores...
Salário de R$ 550 mil líquidos, sem impostos...
Possibilidade de orientar ou até assumir todo o futebol de base do clube...
E manter o mesmo salário...
Contrato até o final do mandato de Andres Sanches, no final de 2011...
O treinador recusou o Corinthians por um motivo muito simples: medo do fracasso.
A sua África do Sul não conseguiu sequer passar da primeira fase da Copa do Mundo.
Mesmo sendo anfitriã.
No seu Fluminense fez campanha pífia em 2009 e passou pela vergonha de ser demitido.
Antes, teve de abandonar a mesma África do Sul, já por perspectivas fracas e problemas familiares.
Para chorar, olhando para trás, a trágica Copa do Mundo de 2006, na Alemanha.
Ou seja: a última passagem vitoriosa de Parreira foi no próprio Corinthians.
Em 2002, ganhou o Rio-São Paulo e a Copa do Brasil.
Foi vice do Brasileiro, perdendo para o Santos de Robinho e suas pedaladas.
No Corinthians, Parreira redescobriu a alegria de treinar.
Formou um time forte, compacto, veloz.
Dida, Rogério, Anderson, Fábio Luciano e Kléber; Vampeta (Fabinho), Fabrício e Ricardinho; Gil, Deivid e Leandro (Renato).
A torcida o apoiou do início ao final.
Saiu para substituir Felipão, pentacampeão do mundo.
Até o bisneto do pão-duro Parreira estará milionário.
Seu problema não é dinheiro.
Pelo contrário.
É mesmo uma aversão à pressão, ao fracasso.
Ele tem modernas televisões de plasma na sua casa no Rio.
E de lá ele acompanhou os corintianos de pé, pressionando os jogadores no ônibus do Corinthians.
Soube que Adilson Batista caiu por vários motivos, entre eles não receber os chefes das organizadas.
Parreira não tem paciência agora para torcedores, depois do cansativo assédio dos apaixonados pela Bafana Bafana.
Como já tem convite de Andres para organizar as categorias de base corintiana, ele não quer o desgaste agora.
Esperto, sabe que se fracassar para levar o Corinthians ao título ou à Libertadores, não teria prestígio para assumir o posto.
Parreira não quer dor de cabeça até o final deste ano.
Organizar a sua tradicional fórum de futebol no Rio, em dezembro.
E de lá, pensar no seu novo trabalho.
Possivelmente no próprio Corinthians.
Andres Sanches vai observar com muito cuidado o trabalho de Fábio Carille hoje contra o Vasco.
São apenas dez jogos.
Talvez ele possa esperar por Parreira, o homem que não quis arriscar o seu prestígio...
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