Tudo deu muito certo para a Red Bull. No ano em que os milhões de dólares que o empresário austríaco Dietrich Mateschitz vem investindo há alguns anos finalmente se justificaram plenamente dentro, com os títulos mundial de construtores e de pilotos, e fora, com a consolidação da marca como uma das principais na mída e reconhecida pelo público da Fórmula 1, no Brasil outro fato chamou a atenção: Galvão Bueno, assim como já havia feito em Interlagos, finalmente passou a chamar a equipe de Red Bull. Sim, porque até a penúltima prova Vettel e Weber eram pilotos da RBR.
Então, de uma hora para a outra, a RGT, ou Rede Globo de Televisão, passou a utilizar Red Bull na transmissão (assim como fez com Virgin), bem no momento mais crucial da disputa.
Hum, no mínimo estranho né?
A RGT ainda não se manifestou oficialmente. Este blog já tentou contatos com um executivo da empresa, mas ainda não obteve resposta para esta mudança de “comportamento” (leia-se linha comercial) repentina.
O comentarista Flávio Gomes já escreveu algumas possíveis causas para isso ter ocorrido em seu blog.
A maioria ainda aposta apenas numa “simples” injeção de dinheiro da empresa na emissora, o que, por ora, não acredito, porque neste momento seria um tiro no pé da própria Globo se confirmado. Como já dissemos aqui em aguns posts, entendemos que possa existir um critério, mas o problema é justamente a falta de critério, já que por anos a marca Benetton esteve presente, por exemplo (leia também entrevista com Marcelo Campos Pinto, diretor da empresa, sobre a política comercial da Globo).
Sim, pode (e deve) ter dinheiro envolvido, mas para este caso não estou acreditando no formato “pagou passou”. Vou pensar, tal como Pollyana, que algo mudou. Mas vale lembrar que, além dos fatos levantados pelo Flávio, a Globo já é “parceira” da Red Bull em eventos como a corrida de aviões e outros.
Mas o fato é que quando Vettel cruzou a linha de chegada Galvão soltou um sonoro “Vettel, da Red Bull” com todos os erres característicos do grande locutor. Há de ressaltar que isso não tem nada a ver com Galvão Bueno ou Reginaldo Leme, que fora das transmissões sempre usaram Red Bull, como podem conferir, por exemplo, no blog do comentarista. Torcemos para que esta mudança seja não só comercial, mas de atitude da emissora, única entre as que cobrem F1 no mundo a adotar RBR, STR, VT e outras siglas que camuflam o patrocinador.
E mais, que isso passe a ser um novo modelo também nas transmissões do vôlei e basquete. Afinal, a vitória da Red Bull também foi importante para mostrar que é possível sim vencer de forma diferente, sem esquemas ou desprezando a inteligência do consumidor/torcedor. E pensem como isso está fazendo muito bem para a imagem da marca.
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