O ex-vice-presidente de futebol do Fluminense, Alcides Antunes, disse em entrevista coletiva que foi comunicado pelo presidente da patrocinadora, Celso Barros, na quinta-feira à noite que seria demitido. Ao contrário do que disse o presidente do clube Peter Simsem.
Peter, que demitiu Alcides no sábado, disse que Muricy Ramalho não saiu do clube devido à demissão do vice de futebol. Muricy deixou o cargo oficialmente no domingo à noite, depois do Fla x Flu, mas já havia comunicado o presidente a sua decisão no sábado pela manhã e já sabia, desde sexta, que Alcides Antunes não fazia mais parte dos planos da diretoria.
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Ou seja, além da falta de estrura, Muricy sempre disse que sairia do clube se Alcides fosse demitido. Além desses dois problemas, os vazamentos de noticias negativas na imprensa incomodavam o treinador e causaram ontem a demissão do assessor de imprensa, Erich Onida, contratado em janeiro deste ano. Erich, assim como Alcides não foi demitido pessoalmente. Coube a Celso Barros relatar o desejo do presidente, que não tinha boa comunidcação com o técnico nem com o vice-presidente.
- O presidente está apavorado. As pessoas acham que é fácil a vida no futebol e ele se apavorou quando viu que não é, quando viu o tamanho da dívida, viu que não era tão fácil assim - afirmou Alcides.
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O dirigente creditou sua demissão à pressao do grupo interno que apoiou o presidente na eleição. Segundo ele, se fosse para sair, preferia esperar o fim do campeonato Carioca e da Taça Libertadores.
- Fui comunicado na quinta de noite, pelo Celso Barros. Tínhamos um Fla x flu pela frente e ele pediu que eu ficasse até o jogo. Gostaria que isso tivesse acontecido via telefone ou pessoalmente, mas infelizmente o presidente (Peter Simsem) não gosta de mim. Ele apertou a minha mão há um tempo atrás e meu deu a palavra de honra de que eu ia continuar, o que nao aconteceu - acusou.
O dirigente concordou com as criticas do Muricy quanto a estrutura do clube , mas disse que o técnico tinha conhecimento de que as coisas não iriam melhorar tão cedo.
- Nosso vestiario não é moderno, não é nenhuma Mercedez, mas também não é uma carroça. É lógico que o campo tem buracos e pode machucar os jogadores, mas o Muricy sabia que isso não ia mudar de uma hora para outra.
A última vez que Alcides falou com o presidente do clube foi há um mês. Em uma das entrevistas que deu após pedir demissão, Muricy Ramalho disse que falava pouco com o presidente. A falta de diálogo acelerou o processo da saída de ambos.
- O presidente parece que não sabe de nada, não sabia dos bens penhorados, da dívida recorde. Ele deveria ter mais diálogo com o técnico e comigo, que sou o representante do técnico. Mas ele é pressionado por um grupo que tem ódio no coração e para o qual as administrações passadas do Fluminense não prestam. Se ele conseguir quebrar esse compromisso com esse grupo, poderá fazer uma boa administração. Só que a vaidade e o poder falam mais alto. Um clube que não tem brigas politicas, conquista titulos - afirmou.
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