Após superar o Volta Redonda sem Fred e Conca e voltar a respirar na Taça Rio, o Fluminense volta a campo nesta quarta-feira, contra o Nacional-URU, às 21h50 (de Brasília), pela Libertadores, no Estádio Centenário. E enfrentará os uruguaios, pelo grupo 3, com força máxima: o atacante e o meia argentino, que foram poupados, estarão no gramado.
Com cinco pontos na tabela de classificação, o Fluminense precisa derrotar o Nacional, que soma quatro, para continuar na briga pela classificação para as oitavas de final da Libertadores. Os jogadores estão encarando a disputa no Centenário como uma verdadeira batalha pela sobrevivência. Uma experiente voz, porém, deu a dica para o Fluminense.
“Eles, jogadores, não podem entrar na provocação do Nacional, que vai distribuir muitas pancadas. O Fluminense tem time para vencê-los na técnica”, ensinou o paraguaio Romerito, ex-jogador do clube nos anos de 1980, e profundo conhecedor do futebol sul-americano.
O armistício começou a ser rasgado depois da vitória sobre o Volta redonda, quando a própria torcida do Fluminense entoou, da arquibancada, músicas convocando o time para a guerra contra os uruguaios. O clima de guerra contagiou os jogadores e o atacante Fred, que volta ao time após ser poupado na Taça Rio, classificou esta partida como a mais importante de todas.
“Vamos para o jogo da nossa vida, o mais importante para a gente. Mas esse clima de guerra que envolve a partida não pode descambar para a violência, tem de ser leal. Sabemos que será difícil, mas temos a consciência de que podemos vencer. Sentimos o mesmo na partida contra o América, quando estávamos perdendo por 2 a 1 e viramos para 3 a 2”, afirmou Fred.
CLASSIFICAÇÃO DO GRUPO 3
1º) Argentinos Juniors - 7pts.
2º) América-MEX - 6pts.
3º) Fluminense - 5pts.
4º) Nacional - 4pts.
Apesar de jogar foram do Brasil, o Time de Guerreiros não estará na companhia apenas dos torcedores brasileiros que foram ao Centenário. Os jogadores terão, pelo menos, o reforço de 120 integrantes da Fluruguay, torcida organizada fundada em 1991 por uruguaios que tiveram contato com a história do Fluminense e passaram a torcer para o clube das Laranjeiras.
Diguinho, contratado em 2009 e que passou por bons e maus momentos com a camisa tricolor, como o vice-campeonato da Copa Sul-Americana e o quase rebaixamento no ano em que chegou ao clube, se consagrou em 2010 ao conquistar o título brasileiro. Nesta quarta-feira, diante do Nacional, completará 100 partidas pelo Fluminense.
O zagueiro Jadson Viera, emprestado pelo Vasco ao clube uruguaio, disse que o Nacional precisa aproveitar a chance de jogar em casa para bater o Fluminense. Segundo ele, a mudança do Parque Central para o Centenário tem de ser explorada, principalmente pela tradição do estádio.
“Precisamos fazer valer nosso campo, mesmo que não seja o Parque. Porém, o Centenário, por tudo que cerca sua história e passado de grandes vitórias do futebol uruguaio, é um caldeirão maior. A nossa torcida é fanática e vai, com certeza, lotar e pressionar muito”, salientou.
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