'Choque de gestão' dura 5 meses e Inter rescinde com economista

11.5.11 | Marcadores:
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O 'choque de gestão' prometido pelo Internacional em sua administração emperrou. Depois do bronze no Mundial Interclubes, a diretoria resolveu obter um controle rígido de gastos em todos os departamentos do clube gaúcho, principalmente no futebol, implantação de um sistema de metas e avaliação de resultados.

Comandada por Giovani Luigi, a nova direção do Inter contratou, então, o economista gaúcho Aod Cunha, 42, para a então criada vaga de vice-presidente executivo por dois anos.

Menos de cinco meses depois, porém, Cunha, que teria superpoderes, deixou o clube, ao menos como um assalariado.

Em nota, o Inter informou que Cunha ficará no cargo até o final de maio "colaborando com a transição de suas atribuições e com a continuidade do projeto de profissionalização". Depois, será uma espécie de consultor não remunerado "quando sua nova agenda profissional permitir".

QUEM É

Ex-secretário de Fazenda do Rio Grande do Sul, Cunha foi o principal formulador do ajuste fiscal feito pela ex-governadora tucana Yeda Crusius (2007-2010).

A função, exaltada pela direção colorada de primeiro CEO (executivo-chefe) de um clube de futebol no país, nasceu com superpoderes.

As decisões de Cunha afetariam as áreas de finanças, marketing, administração e patrimônio.

O objetivo básico era reduzir a distância entre o orçamento --uma peça que costuma ser fictícia-- do movimento efetivo do caixa e zerar o deficit do Inter.

O tamanho atual do rombo não é revelado, mas em 2009 as contas do Inter terminaram R$ 8,9 milhões, segundo o balanço.

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