A diretoria do São Paulo, na figura de seu presidente Juvenal Juvêncio, sempre se colocou como infalível, acima do bem e do mal. O episódio da permanência do técnico Paulo César Carpegiani, difícil de ser explicar, porém, expôs que não é de hoje que os cartolas são-paulinos estão cometendo erros que interferem no desempenho da
O time vive um de seus momentos mais conturbados nos últimos anos muito por culpa de decisões erradas tomadas pela alta cúpula do clube. Os dirigentes que comandam o futebol não se entendem. E, quando parece que vão se entender, Juvenal costuma decidir sozinho o rumo que vai seguir.
Prova disso é o que aconteceu nos últimos dias. Na sexta-feira, depois da vexatória eliminação para o Avaí na Copa do Brasil e da reclamação pública de Rivaldo com Carpegiani, Juvenal se reuniu com o vice-presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, e o diretor de futebol João Paulo de Jesus Lopes. Os três decidiram pela demissão do técnico e abriram o processo para buscar um substituto.
Mas tudo mudou na segunda-feira. Juvenal recuou e forçou o entendimento entre Carpegiani e Rivaldo. O ambiente dentro do clube é de guerra. Os jogadores não querem mais o comandante, enquanto ele finge que nada está acontecendo. A diretoria se omitiu. Pelo menos é o que revelou Alex Silva.
"A gente sabe que antes do resultado negativo tinha diretor aqui no gramado. De repente, eles sumiram", disparou o zagueiro, que há algum tempo está insatisfeito com os dirigentes.
A versão da diretoria é diferente. Juvenal, Leco e João Paulo estiveram no CT na segunda-feira e só não compareceram ao local de treinamentos nesta terça. A presença do trio, porém, não mudam os erros que foram cometidos nos últimos dois anos. E não são poucos.
A diretoria bateu cabeça em diversos momentos. Ricardo Gomes, por exemplo, ficou no fio da navalha muitas vezes, até cair. Em seguida, o presidente decidiu apostar no eterno interino Sérgio Baresi, que já nos primeiros jogos mostrou que não tinha experiência para dirigir o profissional. A lista de equívocos de Juvenal tem ainda a contratação de reforços que se tornaram fiascos, como Cicinho, a demissão de profissionais capacitados da comissão técnica, entre eles o preparador físico Carlinhos Neves, e a briga (sem sucesso) para colocar o Morumbi na Copa do Mundo de 2014.
OS ERROS DO PRESIDENTE
1. O cai não cai de Ricardo
Apesar da pressão, segurou técnico até o fiasco na Libertadores
2. Fabuloso não reestreia
Após volta acelerada, Luis Fabiano sofre nova lesão
3. A aposta em Baresi
Jovem técnico não deu certo. Só saiu em outubro
4. Reforços que não renderam
Cicinho, Fernandão, Cleber Santana e Léo Lima não vingaram
5. A briga pela Copa
Brigou para colocar o Morumbi no Mundial de 2014 e esqueceu do time
6. Marcelinho/Lucas
Atacante pediu para ser chamado pelo nome verdadeiro. Diretoria o apresentou como reforço e ato virou alvo de gozações
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