Inter se beneficia de novo 'apagão' do Atlético-MG, goleia e agrava crise do rival

30.6.11 | Marcadores:
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Em novo ‘apagão’ no segundo tempo, a exemplo do que aconteceu sábado passado, contra o Flamengo, no Rio, o Atlético-MG viu o adversário fazer gols com naturalidade. O resultado foi a goleada do Internacional, por 4 a 0, na noite desta quinta-feira, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Em dois jogos o time atleticano foi vazado oito vezes. Os torcedores atleticanos viram o time gaúcho fazer um gol atrás do outro, reagindo com gritos de “olé” e "adeus Dorival".

Os gols do time gaúcho foram marcados por Leandro Damião e Zé Roberto, aos 9min e 10min, e por D’Alessandro e Oscar, aos 30 min e 34 min. Depois de um empate sem gols na etapa inicial e de mandar uma bola na trave, logo aos 2 min, por meio de Daniel Carvalho, o Internacional aproveitou-se de dois vacilos da defesa atleticana e construiu a sua segunda vitória consecutiva, chegando a cinco jogos invictos e mantendo também essa condição como visitante, com duas vitórias e dois empates.

Dessa forma, o Internacional chegou a 12 pontos, mesmo número do Fluminense, ocupando a oitava posições, uma atrás do Tricolor carioca. Já o Atlético-MG, derrotado pela terceira vez e a segunda consecutiva – levou de 4 a 1 do Flamengo, no Rio –, se manteve com oito pontos, na 11ª posição. Para piorar a situação, o alvinegro mineiro termina a sétima rodada atrás do rival Cruzeiro, que venceu o Vasco, por 3 a 0, e soma nove pontos.

O Atlético-MG, que chegou a liderar o Brasileiro, com 100% de aproveitamento nas duas rodadas iniciais, não vence há cinco jogos. Além disso, não conseguiu quebrar o tabu que já dura nove anos sem vencer o Internacional. A última vez que isso aconteceu foi em 2002, por 3 a 2, no Independência. Foi o 15º jogo dessa marca negativa, com oito triunfos gaúchos e sete empates.

Logo que a bola rolou, o Atlético-MG demonstrou estar sentindo a pressão pela sequência ruim, agravada com a derrota por 4 a 1 para o Flamengo, sábado passado. O time atleticano errava passes seguidos e vacilava na marcação. O resultado foi o domínio do Internacional, que chegava com perigo na defesa adversária, especialmente em jogadas puxadas por Zé Roberto, em velocidade. Em 10 minutos, Renan Ribeiro já tinha feito duas defesas e a equipe gaúcha cobrado quatro escanteios.

O Internacional, no entanto, não conseguiu transformar o melhor futebol apresentado, na metade da etapa inicial, em vantagem no placar. Aos poucos, o Atlético melhorou a marcação e conseguiu equilibrar as ações. Os donos da casa, entretanto, seguiam errando passes, o que dificultava a criação de jogadas ofensivas. Quando chegava ao ataque, em chutes de longe, os atleticanos finalizavam mal, facilitando o trabalho do goleiro Muriel.

A exemplo do que aconteceu com o Inter, no começo da partida, o Atlético também não conseguiu fazer gols no período em que assumiu o controle do jogo. O resultado foi um empate sem gols na etapa inicial, mal recebido pelo torcedor atleticano. “Estamos conseguindo conter o Atlético e estamos saindo bem no contra-ataque. É ter tranquilidade, porque o torcedor já perdeu a paciência e temos de aproveitar isso”, analisou o zagueiro Bolívar.

Para Richarlyson, o Internacional se propôs a jogar muito fechado. “A gente está mostrando um pouquinho de precipitação no último passe, mas na hora que acertar, como acertou duas bolas, a gente faz o gol e aí quero ver eles ficarem atrás”, desafiou o volante atleticano. A previsão dele, no entanto, não se concretizou. Ao contrário, o segundo tempo foi um desastre para o seu time.

Depois de suportar a pressão atleticana no começo do segundo tempo, com uma bola na trave de Muriel, o Internacional chegou ao seu gol, aos 9 min, quando D’Alessandro cobrou falta, Renan Ribeiro soltou e Leandro Damião colocou a bola nas redes. No minuto seguinte, Zé Roberto, de cabeça, fez o segundo. Essa foi a senha para a torcida atleticana aumentar seus protestos, xingando Dorival Júnior e vários jogadores.

O time atleticano sentiu o golpe e demonstrou estar totalmente desestruturado em campo, sem força para buscar a reação. Logo após o segundo gol, Dorival Júnior fez duas mudanças. Colocou Mancini no lugar de Wendel, que havia entrado pouco antes na vaga de Dudu Cearense, e trocou Magno Alves por Jônatas Obina, que fez a sua estreia. Tranquilo em campo, o Inter ainda fez mais dois, com D’Alessandro e Oscar. No final, Guilherme Santos foi expulso e deixou o campo fazendo xingando os torcedores do seu time.

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