Só o Fluminense, com um jogo a menos, sofreu quantidade menor de gols do que o Santos no Campeonato Brasileiro de 2012. A defesa santista permitiu um gol a mais: sete em 10 rodadas. Não foi vazada em metade das partidas.
O saldo alvinegro, no entanto, está zerado. O ataque tem média de 0,7 gol por jogo, superior apenas aos da Portuguesa (6) e do Atlético Goianiense (4). E o Santos vai precisar melhorar sua produção sem suas principais estrelas: o meia Ganso e o atacante Neymar, que estão em Londres para defender a seleção brasileira na Olimpíada.
"Nosso time não toma gol, mas também não faz. Nosso problema é do meio para a frente. Mas também perdemos três centroavantes (Alan Kardec, Borges e Rentería) de uma vez e os que fazem a diferença (Ganso e Neymar). Não é qualquer time que perde cinco jogadores e continua igual", disse o técnico Muricy Ramalho, após seu quinto 0 a 0 na competição, contra o Botafogo, na noite desta quarta-feira.
O treinador, que aguarda a chegada de reforços, acredita que seus jogadores mais ofensivos ainda precisam de entrosamento e ritmo de jogo.
"É difícil falar. Na conversa é fácil. Mas tem de esperar, ver na prática o que vai acontecer e ver se chegam jogadores para nos ajudar", afirmou.
Muricy aponta um componente tático para as dificuldades atuais.
"O grande problema é que, quando o time tem que se armar taticamente para ganhar ou empatar jogo, é complicado. O Santos não joga assim e agora tem que jogar. O técnico precisa estar interferindo. O Santos não joga no erro do adversário, sempre sai. Mas, do jeito que estamos, tem de ser taticamente, senão não consegue", opinou.
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