Scolari pede times fortes nos amistosos da seleção brasileira

Luiz Felipe Scolari, treinador da seleção brasileira, afirmou na sexta-feira que pretende "enfrentar rivais fortes" na preparação do time para 2014.

"Tem um contrato com uma empresa, que comanda isso, mas vamos tentar um diálogo nesse sentido", disse.

Ter que explicar o baixo nível de alguns rivais era uma das tarefas mais ingratas do ex-técnico, Mano Menezes --embora não fosse ele o responsável por marcar os jogos.

Felipão vai estrear contra a Inglaterra, no dia 6 de fevereiro, em Londres. Há outros dois jogos marcados para junho, no Brasil, contra Inglaterra e França. Falta definir locais e rivais das duas datas-Fifa disponíveis em março.

	Paulo Whitaker/Reuters
	O técnico Luiz Felipe Scolari, da seleção brasileira, durante uma entrevista em São Paulo

O ex-treinador do Palmeiras deixou claro que vai voltar a escalar a seleção com um centroavante fixo. Nos último cinco amistosos, o time de Mano jogou sem um típico camisa 9. E acumulou quatro vitórias por goleada e um empate.

"Eu gosto de jogar com um homem de referência entre o nosso meio campo e a área adversária", disse Felipão. "O Brasil tem atletas assim". O treinador da seleção afirmou ainda que "ninguém está descartado" e "ninguém está garantido" em seu ciclo.

Nos próximos dias, Felipão e o coordenador técnico Carlos Alberto Parreira vão se reunir para concluir a montagem da comissão técnica. Por enquanto, só estão garantidos o auxiliar Flávio Murtosa e o assessor de imprensa Rodrigo Paiva, elogiado publicamente por Felipão.

"Ainda não tive a oportunidade de convidar pessoalmente o [preparador físico] Paulo Paixão, que está resolvendo a vida dele em Porto Alegre", disse, sobre o hoje profissional do Grêmio.

Felipão desdenhou ainda da possibilidade de Josep Guardiola, ex-técnico do Barcelona, treinar a seleção brasileira. "Se importarmos o Messi e o Iniesta, aí poderemos jogar como o Barcelona", disse. "Vamos jogar bem com as nossas características".