Aos 25 anos, Carlos Eduardo volta ao futebol brasileiro para tentar escrever um recomeço na sua história como jogador de futebol. Desde 2010 - entre opções do treinador do Rubin Kazan e uma grave tendinite no joelho direito que o atrapalhou durante quase dois anos – o meia disputou apenas 12 partidas. E fez três gols. O Flamengo esperava anunciar o novo reforço nesta segunda e projeta até esta quarta-feira, já que aguarda documentação do clube russo.
O Rubin investiu € 24 milhões no jogador em 2010 (R$ 64,5 milhões na cotação atual). Por isso, criou-se uma grande expectativa em torno do futebol de Carlos Eduardo. E a primeira impressão não poderia ser melhor.
- A estreia do Cadu no Rubin (2010) foi brilhante: ele marcou dois gols e foi o melhor jogador da partida. Todos acharam que o Rubin contratara um ótimo jogador – disse Julie Yakovleva, jornalista do site Sovsport.ru que acompanhou toda a passagem do jogador pelo futebol russo.
Aos poucos, porém, o que parecia ser um conto de fadas ganhou contornos de problema. O técnico do Rubin deixou o jogador no banco de reservas em algumas partidas e, no fim de 2010, surgiu o problema no joelho direito.
- Juntamente com as boas atuações no campeonato nacional, foram jogos ruins na Liga dos Campeões. Ele não conseguiu se adaptar bem ao time. Por isso, o treinador Kurban Berdyev frequentemente o deixava no banco de reservas. Claro que Carlos não gostou disso. A partir daquele momento, ele sempre disse que não poderia jogar bem no Rubin por causa do estilo do jogo defensivo, o que é verdade. Ninguém entendeu para que o Rubin contratou um brasileiro tão caro, por que a equipe sempre joga na defesa com só um atacante e três volantes. No fim do ano de 2010, ele teve um grave problema no joelho (tendinite) e voltou a jogar só em setembro de 2012. Durante esses dois anos, foi muito criticado pela imprensa e torcedores, que diziam que ele ganhava um monte de dinheiro e não jogava – completou Julie Yakovleva.
Carlos Eduardo deixou o Grêmio em 2007, após campanha de destaque na Taça Libertadores daquela temporada. Logo depois, defendeu o Hoffenheim e ajudou o time a conseguir acesso à série A da Bundesliga. Em 2010, seguiu para a Rússia, onde não conseguiu jogar por causa de problemas físicos, que foram desde lesões no joelho até problemas com a garganta, e ficou fora na maior parte dos jogos.
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