Dois atletas podem ter se dopado no Pan

Muitos atletas e amantes do esporte estavam orgulhosos com a possibilidade de o Pan-Americano do Rio tornar-se o primeiro da história a não ter um caso de doping sequer, já que, há poucos dias, nenhum exame havia detectado substâncias proibidas. Mas a alegria pode acabar. Responsável pelos exames antidoping dos Jogos, Francisco Radler, diretor do laboratório Ladetec, afirmou ao LANCE! que houve quatro casos positivos.

Dois dos frascos positivos, segundo ele, deverão ser isentos já que foram acompanhados por justificativas. Os outros dois, porém, deverão ser levados em conta, havendo grandes chances de os atletas serem punidos.

– O laboratório não declara mais se o exame é positivo. Nós declaramos que há um resultado analítico adverso, cabendo à equipe que serve à Organização Desportiva Pan-Americana (Odepa) determinar se a presença das substâncias proibidas constitui doping ou não. Dois atletas tinham isenção, um para uso terapêutico e outro porque o próprio organismo produzia a substância. Já os outros têm poucas chances de serem isentos, já que não apresentaram explicações – disse Radler.

O diretor do Ladetec deixou claro que não pode fornecer os nomes dos atletas, já que os exames são especificados por códigos. Ele, porém, falou quais substâncias foram encontradas nas urinas. Num dos exames que deverá ser isento foi detectada furosemida, no outro boldenona. Já com relação aos dois atletas que não deverão escapar de punição, um ingeriu terbutalina e o outro eritropoietina.

Os resultados positivos, segundo Radler, já estão nas mãos da comissão médica da Odepa, que determinará se houve doping ou não. Dependendo da decisão, os atletas poderão solicitar uma contraprova.

FONTE: LANCEPRESS