O São Paulo sofreu para arrancar a vitória diante da modesta equipe do Sportivo Luqueño, nesta quarta-feira, no estádio do Morumbi. Retrancados, os paraguaios dificultaram ao máximo o trabalho do ataque tricolor e o resultado final foi magro: 1 a 0, com um gol de cabeça de Adriano aos 48 minutos do segundo tempo, já nos acréscimos. Suor à parte, o resultado mantém o time de Muricy Ramalho na liderança isolada do Grupo 7 da Taça Libertadores da América.
O São Paulo entrou em campo com o que tem de melhor no elenco. Disposto a sair do Morumbi com a vitória, Muricy Ramalho escalou o time com três atacantes: Borges, Adriano e Éder Luiz.
O esquema ofensivo fez o Luqueño sofrer desde os primeiros minutos da partida. Mais compacto dentro do campo, o Tricolor preenchia bem os espaços e pressionava a defesa paraguaia. Do outro lado, o Luqueño mostrava nervosismo. Muito mais modesta tecnicamente, a equipe não conseguia passar do meio-campo e apelava às faltas para dar um breque nas investidas do São Paulo.
Como os paraguaios estavam na retranca, os brasileiros tentaram driblar o paredão com chutes de longa distância. Hernanes quase marcou desta maneira em duas oportunidades. Primeiro, aos 22 minutos do primeiro tempo, ele deu uma paulada rumo ao gol de Garcia, mas a bola saiu pela linha de fundo. Na marca dos 34, Hernanes tentou novamente e mandou uma bomba de fora da área, que obrigou o goleiro paraguaio a se esticar todinho. Não satisfeito, ele apareceu dois minutos depois para cabecear um cruzamento de Zé Luis.
Assim como foi no primeiro tempo, o São Paulo seguiu tomando a iniciativa na partida. Do lado paraguaio, nenhuma alteração quanto à postura no campo. A idéia do Luqueño era tentar a vitória com um lance de sorte no contra-ataque. Nas aquibancadas, a torcida tricolor ia à loucura com as inúmeras oportunidades desperdiçadas. Enquanto isso, os paraguaios faziam cera para ganhar tempo.
Na marca dos 20 minutos, Adriano perdeu uma chance incrível. O Imperador subiu sozinho para cabecear, mas a bola saiu rente ao travessão. Logo após esse lance, Muricy Ramalho pede para que Dagoberto vá se aquecer.
E quanto mais tempo passava, mais o São Paulo perdia gols, de todas as formas possíveis. De cabeça, de fora da área...
Para aumentar o poder ofensivo de sua equipe, Muricy sacou o volante Fábio Santos e promoveu a entrada do atacante Dagoberto. Em seu primeiro lance, ele driblou o zagueiro pelo lado esquerdo e ganhou um escanteio. Dagol chutou rasteiro para Jorge Wagner, que chutou em cima da defesa paraguaia.
Na marca dos 28 minutos, Carlos Alberto entrou no lugar do cansado Éder Luiz para tentar ajudar na criação de jogadas. Diga-se de passagem, esse não era o problema do São Paulo, que havia conquistado até então 12 escanteios contra nenhum do Luqueño. Além disso, o Tricolor finalizou mais de 20 vezes. Rogério Ceni nem encostou na bola. Com tantos gols desperdiçados, a torcida começou a reclamar no Morumbi. A pressão continuou até os últimos instantes. A estatística apontou 75% de posse de bola para o São Paulo, o que é um número bastante expressivo. Aos 48 minutos do segundo tempo, o Imperador premiou o time brasileiro. Adriano aproveitou cruzamento de Jorge Wagner e cabeceou para dentro do gol.
SÃO PAULO 1 X 0 LUQUEÑO | ||
Rogério Ceni Zé Luis André Dias Miranda Richarlyson Fábio Santos (Dagoberto)Hernanes Éder Luiz (Carlos Alberto)Jorge Wagner Adriano Borges T.: Muricy Ramalho | Enrique Garcia | Gols: Adriano, aos 48 do segundo tempo. |
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