- Eu tenho um pedaço de carne argentina que é ótima e todos a querem. Portanto, a vendo na Itália, depois a exporto para a Espanha e a Inglaterra. Vendo onde me fazem a melhor oferta sem levar em conta se é o lugar adequado - disse Seedorf, tentando mostrar que jogadores de futebol vão para outros países sem levar em conta se essa é a melhor opção.
Para o holandês, de 32 anos - que jogou em times como Ajax, Sampdoria, Real Madrid e Inter de Milão -, "só o dinheiro manda" no futebol.
- Ninguém se preocupa se o jogador se ambientou. Ele é deixado a sua própria sorte; esta é a mentalidade na qual o sistema do futebol se baseia - denunciou o meia.
Seedorf anunciou que quer continuar jogando por mais três ou quatro anos e disputar a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, para depois se dedicar a sua fundação "Champions for Children", por meio da qual pretende difundir bons valores entre as crianças a partir do esporte.
Durante a entrevista, Seedorf também explicou que não entrou em campo de luto quando Gabriele Sandri, torcedor do Lazio, morreu supostamente atingido por um tiro de um policial porque "foi um evento que não tinha nada a ver com o mundo do futebol".
Além disso, lamentou que as pessoas fiquem de luto nestas ocasiões e não para expressar solidariedade a pessoas como o treinador da Fiorentina, Cesare Prandelli, quando sua mulher faleceu, ou pelo assassinato do irmão de Kakha Kaladze, jogador do Milan.
globo
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