A oposição ao governo Lula e o PMDB controlam hoje politicamente a maioria das cidades escolhidas para sediar a Copa do Mundo no Brasil, em 2014.
O PSDB tem três governadores e dois prefeitos no poder nessas 12 capitais. O DEM conta com o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, e o prefeito paulistano, Gilberto Kassab.
O PMDB, da base governista, mas sempre com planos de voo solo e sem o mesmo nível de fidelidade de outras siglas aliadas a Lula, controla três Estados que vão estar na Copa e três Prefeituras.
A representação do PT é bem mais modesta e concentrada no Nordeste, com o governador baiano Jaques Wagner e os prefeitos João Paulo, de Recife, e Luizianne Lins, de Fortaleza.
E a questão não é só pelo número de mandatos. A oposição está no poder na maioria das cidades que serão as mais destacadas do Mundial, recebendo os jogos mais importantes e outros investimentos da organização, como o comitê organizador e centros de imprensa e transmissão.
Os tucanos estão no governo dos dois Estados mais cotados para abrigar o jogo de abertura - Minas Gerais (com Aécio Neves) e São Paulo (José Serra). Brasília, do demo Arruda, também corre por fora.
Desde já, as cidades que vão abrigar a Copa projetam investimentos bilionários em infraestrutura, que, além de servir à competição, serão cartões-postais das administrações que comandarão essas cidades até 2014, ano de eleições para presidente e governadores.
No ano passado, quando Marta Suplicy comandava o Ministério do Turismo, a pasta divulgou projetos só de mobilidade urbana visando o Mundial da ordem de R$ 38 bilhões.
Em questionários respondidos a pedido da reportagem, a maioria esmagadora das cidades-candidatas dizem contar com recursos federais para tocarem suas obras de infraestrutura.
Mas não é só por estar fora do poder nos principais Estados e Prefeituras do país que o PT não terá papel de protagonista nesses anos de obras que antecederão a Copa. A escolha da Fifa preteriu cidades administradas pelo partido do presidente Lula. Se a eliminação de Rio Branco - onde o PT tem o controle da Prefeitura e do Estado -, já era esperada, a falta de Belém entre as 12 indicadas foi um golpe até para Lula.
O próprio presidente fez lobby pela capital do Pará, Estado que tem a petista Ana Júlia Carepa como governadora. Em encontro com Joseph Blatter, o presidente da Fifa, no começo do ano, Lula defendera a candidatura da cidade.
Neste domingo, nas Bahamas, no anúncio das vencedoras, o cartola fez menção indireta a Belém, dizendo, em tom quase de lamentação, que a entidade só podia escolher uma cidade da Amazônia, e ela foi Manaus.
Dos 23 governadores e prefeitos hoje no poder nas cidades da Copa, 12 podem se reeleger para os seus cargos nas próximas eleições municipais, em 2012, e estaduais, em 2010.
uol
O PSDB tem três governadores e dois prefeitos no poder nessas 12 capitais. O DEM conta com o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, e o prefeito paulistano, Gilberto Kassab.
O PMDB, da base governista, mas sempre com planos de voo solo e sem o mesmo nível de fidelidade de outras siglas aliadas a Lula, controla três Estados que vão estar na Copa e três Prefeituras.
A representação do PT é bem mais modesta e concentrada no Nordeste, com o governador baiano Jaques Wagner e os prefeitos João Paulo, de Recife, e Luizianne Lins, de Fortaleza.
E a questão não é só pelo número de mandatos. A oposição está no poder na maioria das cidades que serão as mais destacadas do Mundial, recebendo os jogos mais importantes e outros investimentos da organização, como o comitê organizador e centros de imprensa e transmissão.
Os tucanos estão no governo dos dois Estados mais cotados para abrigar o jogo de abertura - Minas Gerais (com Aécio Neves) e São Paulo (José Serra). Brasília, do demo Arruda, também corre por fora.
Desde já, as cidades que vão abrigar a Copa projetam investimentos bilionários em infraestrutura, que, além de servir à competição, serão cartões-postais das administrações que comandarão essas cidades até 2014, ano de eleições para presidente e governadores.
No ano passado, quando Marta Suplicy comandava o Ministério do Turismo, a pasta divulgou projetos só de mobilidade urbana visando o Mundial da ordem de R$ 38 bilhões.
Em questionários respondidos a pedido da reportagem, a maioria esmagadora das cidades-candidatas dizem contar com recursos federais para tocarem suas obras de infraestrutura.
Mas não é só por estar fora do poder nos principais Estados e Prefeituras do país que o PT não terá papel de protagonista nesses anos de obras que antecederão a Copa. A escolha da Fifa preteriu cidades administradas pelo partido do presidente Lula. Se a eliminação de Rio Branco - onde o PT tem o controle da Prefeitura e do Estado -, já era esperada, a falta de Belém entre as 12 indicadas foi um golpe até para Lula.
O próprio presidente fez lobby pela capital do Pará, Estado que tem a petista Ana Júlia Carepa como governadora. Em encontro com Joseph Blatter, o presidente da Fifa, no começo do ano, Lula defendera a candidatura da cidade.
Neste domingo, nas Bahamas, no anúncio das vencedoras, o cartola fez menção indireta a Belém, dizendo, em tom quase de lamentação, que a entidade só podia escolher uma cidade da Amazônia, e ela foi Manaus.
Dos 23 governadores e prefeitos hoje no poder nas cidades da Copa, 12 podem se reeleger para os seus cargos nas próximas eleições municipais, em 2012, e estaduais, em 2010.
uol
Um comentário sobre “PT é pequeno nas 12 cidades eleitas como sede de 2014”
Em POA o PT é o partido mais forte, embora não esteja na Prefeitura. Em BH acredito q tb. Acho q essa questão partidária não foi tão determinante assim, embora a influcência política tenha sido grande.
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