O plano da Fifa de implementar um limite de jogadores estrangeiros nos clubes segue enfrentando resistência na Europa. As dúvidas sobre a legalidade da regra conhecida como '6+5', que obrigaria os clubes a escalar um mínimo de seis jogadores do próprio país, devem ser um empecilho nas discussões durante o Congresso da entidade, que se realiza esta semana nas Bahamas.
O presidente da Uefa, Michel Platini, afirmou nesta segunda-feira que as federações europeias vão se abster caso haja qualquer votação relacionada ao 6+5 durante o congresso. A Fifa pretendia estabelecer um calendário para a implantação gradual da regra.
'Se houver um voto sobre o calendário, vamos nos abster', disse Platini aos jornalistas em Nassau. 'Para ter um calendário, temos de saber se é legal ou ilegal. Não é sobre a Fifa ou sobre o futebol de uma forma geral. É sobre as leis da União Europeia'.
O dirigente francês se disse favorável ao princípio por trás da proposta, mas lembrou que as leis de trabalho da União Europeia impedem que cidadãos comunitários sofram limitações com base em suas nacionalidades.
Platini é considerado um aliado do presidente da Fifa, Joseph Blatter. Segundo analistas, uma eventual decisão de insistir com o 6+5 poderia provocar uma cisão indesejada para as duas partes.
O plano de Blatter era de limitar o número de estrangeiros a sete em 2010, seis em 2011 e cinco em 2012, mas os últimos acontecimentos mostram que é pouco realista pensar no cumprimento destes prazos.
ig
O presidente da Uefa, Michel Platini, afirmou nesta segunda-feira que as federações europeias vão se abster caso haja qualquer votação relacionada ao 6+5 durante o congresso. A Fifa pretendia estabelecer um calendário para a implantação gradual da regra.
'Se houver um voto sobre o calendário, vamos nos abster', disse Platini aos jornalistas em Nassau. 'Para ter um calendário, temos de saber se é legal ou ilegal. Não é sobre a Fifa ou sobre o futebol de uma forma geral. É sobre as leis da União Europeia'.
O dirigente francês se disse favorável ao princípio por trás da proposta, mas lembrou que as leis de trabalho da União Europeia impedem que cidadãos comunitários sofram limitações com base em suas nacionalidades.
Platini é considerado um aliado do presidente da Fifa, Joseph Blatter. Segundo analistas, uma eventual decisão de insistir com o 6+5 poderia provocar uma cisão indesejada para as duas partes.
O plano de Blatter era de limitar o número de estrangeiros a sete em 2010, seis em 2011 e cinco em 2012, mas os últimos acontecimentos mostram que é pouco realista pensar no cumprimento destes prazos.
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