O Santos tem travado nos bastidores uma guerra com o grupo DIS, que é sócio do clube nos direitos de vários jogadores, Neymar e Paulo Henrique Ganso, inclusive. A parceria começou na gestão do ex-presidente Marcelo Teixeira, mas a atual diretoria quer renegociar a divisão para ter uma fatia maior dos direitos econômicos de seus principais atletas. No caso de Ganso, o Peixe tem 45%. Outros 45% são dos investidores. O restante pertence ao próprio jogador. No caso dos direitos sobre Neymar, 60% pertencem ao Santos, 40% ao DIS.
São vários os jogadores fatiados: Alan Patrick, Danilo, Breitner, entre outros. Recentemente, o Santos não repassou ao parceiro 25% dos valores apurados com a venda de Wesley para o Werder Bremen-ALE. Seria uma forma de pressão para que o DIS renegociasse a divisão dos outros atletas. O Grupo DIS até planeja ingressar com uma ação na Justiça para receber sua parte. O problema vem se arrastando desde o início do ano, quando a nova Comissão Fiscal do clube divulgou parecer declarando que a empresa havia pago valores abaixo do mercado para ficar com fatias dos atletas. Os dois lados evitam comentários abertos, mas admitem que a situação ainda vai se arrastar por algum tempo.
Para tantar evitar novos problemas, a direção do Santos conseguiu nos últimos meses renegociar contratos de todos os seus jogadores da base. Quando a atual direção assumiu, o clube em janeiro deste ano, o Santos detinha 54% dos direitos de todos atletas das categorias inferiores. Hoje, esse percentual subiu para 73,5%, de acordo com o subdiretor de futebol amador do Santos, Paulo de Carvalho.
- Os novos contratos são feitos com o Santos ficando 80 a 85% dos direitos. Na pior das hipóteses, ficamos com 70%. Mas isso quando deixamos parte para os ex-clubes desses jogadores, para que mantenhamos um bom relacionamento - afirma.
O único caso em que o Santos não conseguiu ampliar a sua participação é o do meia Felipe Anderson, de 17 anos, que já está integrado ao elenco profissional. Ele é uma das principais promessas da base alvinegra e o clube ficou com apenas 50% dos direitos. Os outros 50% estão nas mãos de um investidor.
- Mas no caso do Felipe, conseguimos uma negociação inédita. No caso de uma negociação futura, vamos receber do investidor metade de tudo o que gastamos com ele: salários, premiações, bônus - conclui Paulo de Carvalho.
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