O ministro das Cidades, Márcio Negromonte, externou a preocupação do governo federal com o andamento das obras para a Copa do Mundo de 2014. Em entrevista concedida durante uma visita ao Senado, o político revelou que a presidente Dilma Rousseff deve cobrar pessoalmente as 12 cidades-sede.
“A bola agora está com os prefeitos e governadores. Colocamos técnicos nas 12 cidades-sede da Copa para monitorar essas obras, o início, os contratos e ela [Dilma] vai conversar com governadores e prefeitos”, disse Negromonte.
Os técnicos em questão são da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que compôs uma parceria com o Ministério do Esporte. O acordo vai criar 12 escritórios da pasta nas cidades-sede, com a responsabilidade de representar o Governo Federal na fiscalização do andamento das obras.
A conversa de Dilma com representantes de cada uma das cidades-sede deve acontecer nas próximas semanas, e já estava prevista. A novidade é que o tom de cobrança que será adotado tornou-se público depois de uma reunião, realizada na última segunda-feira, entre autoridades federais ligadas à Copa do Mundo, dentre as quais Negromonte e Orlando Silva Jr., ministro do Esporte.
O ministro das Cidades disse que, dos 55 contratos necessários, 38 já foram assinados, mas admitiu atrasos. No último domingo, Orlando Silva Jr. criticou a preparação de São Paulo e colocou a capital paulista em último lugar na lista de cidades candidatas à abertura do Mundial.
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