Brasília conquista seu terceiro título nacional em cinco anos, período em que chegou à decisão todas as vezes. De quebra, consolida a capital do país como um fortíssimo polo de basquete, lotando duas vezes sua arena na série final final.
Unidos e campeões: após vencer o jogo 4, Brasília é bi no NBB (Foto: Cadu Gomes/Divulgação)
Franca ficou atrás do placar do início ao fim, viveu momentos de descontrole em quadra, mas não se entregou em nenhum momento. Benite foi o cestinha dos visitantes com 16 pontos, seguido pelos 14 de Drudi e os 12 de Helinho.
Guilherme Giovannoni comandou o time na série
final contra Franca (Foto: Cadu Gomes/Divulgação)
final contra Franca (Foto: Cadu Gomes/Divulgação)
Ritmo forte desde o início
Na metade inicial do segundo período, o time da casa continuou dominando os rebotes, e a vantagem pulou para 12, mas Franca emplacou dois contra-ataques, cortou para oito e forçou Vidal a pedir tempo. Logo, logo, tudo voltou a ser como era. A vantagem subiu e chegou a 13 numa ponte aérea monumental de Nezinho para Tischer, que tirou a torcida das cadeiras. Na saída para o intervalo, 34 a 21.
Alex, que tinha acertado 2/6 nos arremessos, foi o primeiro a voltar do vestiário. Ficou calibrando a mão e ganhou a companhia de Arthur. Aos poucos, os outros companheiros retornaram, sabendo que a taça estava a dois quartos dali. A diferença logo saltou para 19 pontos, com uma cesta de três de Guilherme, e pouco depois foi a 21. Apático e desnorteado, Franca errava passes bobos, Lewis levava toco do aro, e tudo dava errado para os visitantes, que viam a chance do título escorrendo pelos dedos.
Foi quando a torcida, enlouquecida, começou a gritar “o campeão voltou”. E àquela altura tinha voltado mesmo. O jogo até deu uma esfriada, quando alguém apontou laser para a quadra e a organização interrompeu as ações para fazer um apelo aos torcedores. Os brasilienses aproveitaram a pausa para soltar os tradicionais elogios a Helinho e pararam para festejar a bola de três de Alex, que manteve a diferença na casa dos 20. Franca ainda lutou e cortou a diferença, mas ao fim do terceiro quarto, Brasília ainda tinha uma mão na troféu dourado: 51 a 38.
Tischer abraça os companheiros na reta final da partida desta terça (Foto: Cadu Gomes / Divulgação)
Na volta para o último quarto, coube a Nezinho a punhalada de três que abriu 15 de novo. Mas duas cestas seguidas no garrafão esfriaram a torcida no Nilson Nelson e cortaram para 11. Benite ainda reduziu para oito, com um tiro certeiro de três, respondido na mesma moeda por Nezinho. A gangorra continuou ativa, e o time da casa abriu 14. A torcida gritava a cada cesta, mas se calava quando os rivais retrucavam.Quando faltavam quatro minutos, veio o canto de "está chegando a hora". Em seguida, "bicampeão". Franca se recusava a deixar o tempo passar, mas não havia mais o que fazer, e a torcida mal olhava o que acontecia dentro da quadra. Os donos da casa - e da bola - controlaram o jogo até o fim, mantendo a diferença na casa dos 10 pontos. Abraçaram-se emocionados quando o relógio ainda mostrava 23 segundos para o fim. E quando a sirene tocou, tudo foi festa na capital. Do basquete.
Nenhum comentário sobre “Brasília derruba Franca, pega a taça e mostra quem manda no basquete”
Faça seu comentário
BLOG DE ESPORTES COM ATUALIZAÇÕES DIÁRIAS, ABERTO A QUALQUER TIPO DE COMENTÁRIO SOBRE O ESPORTE NACIONAL E INTERNACIONAL, COMENTE SEM POUPAR PALAVRAS. AGRADECE O BLOG DO TORCEDOR.