O corintiano Júlio César, 26, e o santista Rafael, 20, foram destaques dos times na última semana, consolidando ascensão do ano passado.
Ricardo Nogueira -6.mai.11/Folhapress | ||
O goleiro Rafael durante treino do Santos realizado no CT Rei Pelé |
Os dois se transformaram em titulares em 2010, alcançaram certo destaque, falharam, foram postos sob dúvida e agora, enfim, assumiram papéis de protagonista.
O carequinha Júlio César colocou o alvinegro da capital paulista na decisão do Estadual ao defender a cobrança efetuada por João Vitor na disputa por pênaltis da semifinal contra o Palmeiras.
Rafael foi o herói da classificação santista para as quartas de final da Libertadores. Parou o ataque do América-MEX e assegurou o empate sem gols que impediu que o futebol brasileiro ficasse sem representante no torneio.
Relativamente baixos para os padrões modernos da posição (o corintiano tem 1,85 m, o santista é um centímetro mais alto), destacam-se por terem a agilidade e a impulsão que já faltam aos companheiros mais veteranos.
Danilo Verpa -6.mai.11/Folhapress | ||
O goleiro Júlio César durante treino do Corinthians no CT Joaquim Grava |
"Quero ouvir um dia a torcida do Corinthians me chamar de melhor goleiro do Brasil", disse Júlio César.
Cria das categorias de base do clube, subiu para o profissional depois de faturar o bicampeonato da Copa São Paulo de juniores --2004 e 2005. Foi terceiro goleiro e ficou na reserva até a crise que culminou na transferência de Felipe, no ano passado.
Virou titular e destaque no Brasileiro, mas falhou feio na hora da decisão --o empate por 1 a 1 com o Goiás levou o time a iniciar a Libertadores mais cedo, situação que o técnico Tite considera culpada pela eliminação precoce.
Já em 2011, passou por outra prova. Foi o goleiro que sofreu o centésimo tento de Rogério, ídolo do São Paulo. E isso em um jogo em que o arquirrival findou um tabu de quatro anos e 11 jogos sem derrotar o Corinthians.
Mas se reergueu. E hoje começa a buscar seu primeiro título com a camisa 1 do clube que sempre defendeu.
Assim como Júlio César, Rafael também joga por um título inédito como titular.
"A pressão é igual, independente de quantos jogos já fiz como titular", disse o arqueiro santista. "Mas é curioso, porque o Paulista só significa algo para quem perde. A gente quer ganhar e quer ser campeão", enfatizou, rebatendo aqueles que desvalorizam o Estadual.
Essencial na Libertadores, ele recusa o rótulo de herói. "Não me vejo assim. É minha função. Aqui todos somos heróis."
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