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No final de maio de 2009, na definição das sedes, os projetos somavam R$ 4,345 bilhões --incluindo estimativas de Paraná e Minas Gerais, feitas um pouco depois. Neste período, a inflação foi de 13,8%, pelo IGP-M.
Os maiores aumentos são nas sedes indicadas para abertura e final do Mundial: São Paulo e Rio de Janeiro.
O projeto inicial do São Paulo era reformar o Morumbi com R$ 136 milhões.
O projeto foi encarecido pela Fifa e depois descartado.
Foi trocado pela arena de Itaquera, do Corinthians.
De novo, a proposta inicial foi inflada e atingiu R$ 1,070 bilhão na semana passada.
O Maracanã mais do que dobrou de valor e também se aproximou do bilhão.
Exigências da Fifa e problemas estruturais não previstos nos projetos iniciais foram os principais fatores para o encarecimento das arenas.
As máquinas nos canteiros de obras, no entanto, não acompanham a velocidade das calculadoras.
Três cidades ainda não começaram as atividades de seus estádios: Natal, São Paulo e Curitiba.
"A empresa que ganhou a licitação tem dois meses para se preparar legalmente para iniciar as obras. Eles assinaram o contrato em abril, então é normal que a construção comece em junho. Não há atraso", afirmou João Fernandes, chefe de gabinete da Secretaria para a Copa de 2014 no Rio Grande do Norte.
Só que o prazo para a conclusão da Arena das Dunas foi aumentado em um ano --de dezembro do ano que vem para o final de 2013.
Em Cuiabá, admite-se atraso de três meses nas obras.
"Criamos medidas para mitigar esse atraso e vamos entregar no prazo (2012)", contou Carlos Brito, da Agência da Copa de MT.
Há a possibilidade de trabalhar em três turnos.
O prazo final seria dezembro de 2012.
Assim, a Fifa pediria retoques e o estádio estaria pronto em abril de 2013.
Mas a entidade será flexível com o Maracanã, que terá de refazer a sua cobertura.
A maioria dos atrasos, porém, é porque quase nenhum estádio começou obras no início de 2010, data prevista.
A burocracia estatal e suspeitas de irregularidades foram entraves. Nada que parasse as calculadoras.
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