Uma investigação por vazamento de informação da Polícia Federal e corrupção no interior cearense envolve a campanha do Ceará na segunda divisão em 2009 que levou o time ao acesso à Série A.
Um diálogo sugere manipulação de resultados em favor do time nordestino. Mas nem a PF nem o Ministério Público Federal acreditam na hipótese.
Para policiais e procuradores, o futebol é usado como linguagem cifrada para tratar de casos de corrupção. Por isso, não investigaram o caso.
O processo judicial na Justiça cearense relata diálogo entre Marcílio Teles de Queiroz, agente da PF, e o empresário Tarcísio Mota Filho. O policial diz que os torcedores podem ficar "tranquilos, pois o time [Ceará] ganha hoje". Referia-se a jogo com o São Caetano.
Em outro diálogo, Tarcísio diz a um outro interlocutor que os "árbitros disseram que tudo vai dar certo." O Ceará ganhou o jogo. Para a PF, o empresário se referia, em código, ao fato de as operações da polícia não terem atingido seus aliados.
A defesa de Teles diz que, de fato, houve armação em favor do Ceará. A juíza diz que a linguagem é estranha ao futebol, embora não descarte que tenha havido manipulação.
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