Cruzeiro supera placar do rival Atlético e massacra América-TO, por 8 a 1

Com três gols do argentino Montillo, o terceiro deles com direito a toque para encobrir o goleiro Fábio Noronha, o Cruzeiro confirmou seu favoritismo e praticamente se garantiu na decisão do Mineiro, ao golear o América-TO, por 8 a 1, na noite deste sábado, no estádio Nassri Mattar, em Teófilo Otoni. O time celeste poderá perder por até sete gols de diferença no próximo domingo e superou o placar (7 a 1) que o rival Atlético-MG impôs ao time do Vale do Mucuri, domingo passado.

Dessa forma, o time cruzeirense viajará com muito mais tranquilidade para Manizales, na próxima terça-feira, para enfrentar no dia seguinte o Onde Caldas, no jogo de ida pelas oitavas de final da Libertadores. No meio do segundo tempo, o técnico Cuca poupou Roger e Thiago Ribeiro, que sofreu uma pancada. “Está tudo tranquilo para quarta-feira. É só um pouquinho de dor, nada demais”, disse o atacante, que não fez o seu gol.

Time de melhor campanha na fase de classificação do Mineiro, quando somou 28 pontos (aproveitamento de 85%) o Cruzeiro entrou em campo com a vantagem de dois empates para chegar à final do Mineiro. Mas, com a goleada, a segunda sofrida pelo time de Teófilo Otoni, que vinha de uma derrota por 7 a 1 para o Atlético-MG, domingo passado, se classifica mesmo se perder por até sete gols de diferença, na segunda partida, em Sete Lagoas, domingo que vem.

Trabalhando em duas frentes, o Cruzeiro entrou nos dois mata-mata, com a responsabilidade de defender as melhores campanhas e os primeiros lugares, tanto no Mineiro, como na Libertadores. No Estadual, comprovou a sua superioridade com uma goleada impiedosa, desconhecendo o fato de o time americano jogar em casa.

Foi uma partida bem diferente daquela realizada pela etapa de classificação do Mineiro, quando o Cruzeiro sofreu para vencer o América-TO, por 2 a 1, com um gol contra de Rodrigo Sena. Desta vez, a equipe celeste não deu chances ao adversário, abrindo 2 a 0, na etapa inicial, e massacrando no tempo final, com 6 a 1.

Até que o primeiro tempo começou meio complicado para o Cruzeiro. Com poucos minutos de jogo, os cruzeirenses Pablo e Thiago Ribeiro reclamaram de dores, receberam atendimento médico, mas permaneceram em campo. Além disso, o time celeste sofria pressão do América-TO, querendo aproveitar o fator campo. Aos 6 min, Júnior Pereira, de cabeça, finalizou pela primeira vez a gol.

O jogo era truncado, com muitas faltas dos dois lados. O time da casa chegava com perigo, especialmente em lances de bolas paradas, mas, aos poucos o Cruzeiro assumiu o controle das ações e começou a atacar. Aos 21 min, após jogada individual feita por Montillo, pelo lado esquerdo, o volante Henrique acertou chute forte e venceu o goleiro Fábio Noronha, marcando o 30º celeste no Mineiro e o seu segundo.

O América-TO tentou esboçar uma reação, mas não passou disso. Dez minutos depois, o Cruzeiro comprovou sua força, ao fazer o segundo gol, por meio do veterano lateral-esquerdo Gilberto, completando jogada com a participação de Wallyson e Thiago Ribeiro. Perdendo por 2 a 0, o técnico Gilmar Estevam fez sua primeira substituição, aos 36 min, tirando Cássio para a entrada de Leandrinho, com o objetivo de reforçar o sistema de marcação.

Os dois times voltaram para o segundo tempo com as mesmas equipes que terminaram a etapa inicia. O primeiro ataque foi do Cruzeiro, com chute cruzado de Pablo, para fora. Depois disso, o América-TO partiu para cima em busca de uma reação. Aos 2min e 5 min, Jonatas Obina finalizou a gol. Na primeira, Fábio defendeu e na segunda, ele errou a pontaria.

Mas ficou nisso. Depois só deu Cruzeiro que foi fazendo um gol atrás do outro. O zagueiro Léo, que jogou no lugar de Victorino, lesionado, marcous dois, de cabeça, aos 9 min e aos 16 min. O argentino Montillo fez o quinto aos 18min. Wellington Bruno fez o de honra para o time da casa, aos 20 min. Montillo marcou mais dois, aos aos 31 min e 33 min, este de pênaltim e Wallyson aos 40 min, também em cobrança de penalidade máxima, completou o placar.