Em pauta no STJD, Duque de Caxias corre risco de cair para a Série C

Restam exatos 16 dias para a estreia do Duque de Caxias na Série B, mas o time ainda não sabe se jogará a Segundona ou se terá que disputar a Série C. Isso porque, a equipe de Caxias é acusada de escalar irregularmente um atleta na Série B de 2010, em processo que ainda não teve decisão final do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), podendo ser punido com perda de pontos. Caso isso aconteça, o Brasiliense, último time na classificação a ser rebaixado, retornará à Série B e o Duque de Caxias cai para a Terceira Divisão. Nesta quinta-feira, dia 5 de maio, o Pleno do STJD julgará o caso a partir das 13h30.


Surpreso com o tempo para ser julgado o processo, Domingos Moro, advogado do Tricolor da Baixada, explicou o motivo da demora para o caso ser solucionado e afirmou acreditar que esse atraso não terá nenhum peso sobre a decisão final dos auditores do Pleno.

“Até me surpreendeu, se bem que a gente tem que levar em consideração que esse foi o último julgamento do ano passado, já que em seguida veio o recesso do tribunal. Demorou por tanto a protocolização e a citação do Duque para impugnar o recurso. A minha expectativa era que esse caso já tivesse sido julgado, mas não há positivo nem negativo com relação a tempo, tem que julgar baseado no processo passado”, explicou Moro ao Justicadesportiva.com.br.

O Duque de Caxias foi denunciado por escalar o jogador Leandro Chaves para o confronto diante do ASA/AL, em novembro de 2010. O atleta em questão havia recebido três cartões amarelos e não poderia estar relacionado para a partida por ter que cumprir suspensão automática.

Por conta disso, o clube responde por infração ao artigo 214 (incluir na equipe, ou fazer constar da súmula ou documento equivalente, atleta em situação irregular para participar de partida) do CBJD, que prevê como pena a perda do ponto conquistado no jogo, além da perda de três pontos e multa de R$ 100 a R$ 100 mil.

Em primeira instância, a equipe conseguiu ser absolvida, mas a Procuradoria recorreu e o caso agora será julgado pelo Pleno, instância máxima. Confiante, Domingos Moro acredita que a sentença será mantida e segundo ele algum membro da diretoria do clube deverá comparecer ao Tribunal para acompanhar o julgamento. “Estamos confiantes. Provavelmente algum diretor deva sim estar presente”, finalizou o jurídico do Duque.