Independiente e San Lorenzo correm risco de rebaixamento para a segunda divisão argentina

Duas das mais tradicionais equipes do futebol da Argentina, Independiente e San Lorenzo vivem um momento de angústia e desespero, ao correrem risco cada vez maior de rebaixamento para a segunda divisão.

O Independiente nunca foi rebaixado e o San Lorenzo disputou a segunda divisão em 1982, época que seus torcedores consideram como a pior em sua centenária história.

O time de Avellaneda, após um fraco início no Torneio Inicial, demonstra recuperação após a entrada de Américo Gallego no comando da equipe, apesar de ter sido derrotado na rodada passada pelo Lanús.

Já o San Lorenzo não vence um jogo há sete rodadas e convive com nova possibilidade de rebaixamento, após ter disputado a Promoción - extinto playoff entre o antepenúltimo da primeira divisão e o terceiro colocado da segunda - no fim da última temporada.

As duas equipes ocupam a zona de descenso, no Promedio, que é o sistema de rebaixamento do país, onde os três times com pior média de pontos nas últimas três temporadas caem. O último colocado é o Unión.

Ainda faltam 25 jogos para o fim do Argentino: seis pelo Inicial e outras 19 pelo Torneio Final, que será disputado no primeiro semestre de 2013.

Além de melhor seus desempenhos, Independiente e San Lorenzo precisam de tropeços de San Martín, Quilmes, Atlético Rafaela e River Plate, equipes que estão fora da região de descenso, mas que também correm risco de rebaixamento.

No busca desenfreada para melhorar suas situações, o Independiente contratou 10 jogadores para a competição nacional e o San Lorenzo 17. O primeiro mudou de treinador na quinta rodada, e o 'Ciclón' não ficou muito atrás, trocando na décima.

Após a derrota por 3 a 1 para o Boca Juniors, Matías Lammens, presidente do San Lorénzo, afirmou que os jogadores de sua equipe "não tiveram vontade de ganhar o jogo".

Já o presidente do Independiente, Javier Cantero, mostrou um pouco mais de confiança. "A situação que vivemos com a média de pontos é grave. Antes, diziam que estávamos com a água acima do pescoço e amarrados. Agora, estamos apenas com a água acima do pescoço", diz Cantero.