A tristeza de Ferrugem por conta da operação e dos longos seis meses
que terá de ficar longe dos gramados foi amenizada nesta terça-feira com
as visitas do técnico Guto Ferreira e dos companheiros de elenco da
Ponte Preta, Cicinho e Cléber. Antes disso, porém, o volante, que teve
alta na manhã desta quarta, conta que chegou a temer pelo pior.
“Na hora pensei muita coisa, até fiquei com medo de ter a carreira
encerrada. Mas fui muito bem atendido, graças a Deus a cirurgia deu tudo
certo. O pior já passou e agora temos que pensar no tratamento”, disse o
volante, que promete esforço dobrado para tentar antecipar o retorno
aos gramados.
“Não adianta eu querer voltar em três meses porque a previsão dos
médicos é de seis. Mas vou me empenhar bastante na fisioterapia e até
mesmo em casa para acelerar esse processo. Os profissionais aqui da
Ponte são competentes e sei que estou em boas mãos”, acrescentou.
Antes cabisbaixo, o agora confiante Ferrugem quer deixar para trás o
que aconteceu e se concentrar apenas no futuro. Para isso, sabe que terá
pela frente bastante apoio da família, dos colegas de elenco e dos
próprios torcedores, que não deixaram de apoiá-lo desde o lance ocorrido
no domingo.
“É bom saber que eles estão comigo independente do que acontecer. O
grupo da Ponte Preta é um grupo de amizade, todo mundo unido. Agradeço
todos os colegas de elenco que vieram e estão vindo aqui porque isso é
uma motivação a mais para continuar na recuperação. Neste momento todas
as palavras de apoio são bem vindas e ajudam”, disse o atleta.
“Agradeço a torcida que me apoiou a todo momento, nas redes sociais e
lá no estádio. Quando eu sai na maca conseguia escutar eles gritando meu
nome e isso é outra coisa que motiva ainda mais. A torcida da Ponte é
maravilhosa e está dando força para eu voltar logo. Podem ter certeza
que eu também vou me esforçar ao máximo para voltar rápido”, completou.
Ferrugem ainda analisou o carrinho por trás dado por Danielzinho e, assim como todos da Ponte Preta, pediu punição ao atleta.
“Quando o carrinho é de frente ou de lado tem como o jogador se
defender, mas por trás não tem como. Eu nem vi ele no momento do
carrinho, só me vi no chão com a perna quebrada. Acho que a partir do
momento em que o lance é proibido, deve haver punição, mas isso quem tem
que ver é o tribunal: meu objetivo agora é a recuperação, não cabe a
mim opinar sobre o que as autoridades vão fazer e quem perdoa é Deus.
Estou 100% focado na recuperação e vou fazer tudo direitinho para
voltar”, completou.
Lamentável
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Sinceramente, a direção do América deveria ter permitido a migração do
torcedor que estava no Setor Leste para o Sul. Não era abrir as catracas
dos por...
Há 11 horas