O Comitê Executivo da Fifa, reunido nos dias 29 e 30 do mês passado, tomou uma decisão que pode mudar as relações econômicas e de poder no futebol mundial. Segundo o artigo aprovado, que aguarda somente regulamentação para ser incluido no estatuto de transferência de jogadores, os clubes estarão proibidos, em tese, de negociar a terceiros os direitos econômicos de seus atletas.
Casos como o de Tevez, cujos direitos pertencem ao MSI, e de Thiago Neves, que está dividido entre Leo Rabello (68%), Luiz Alberto (22%) e Traffic (10%) não poderão mais ocorrer.
Especialista em Fifa e transferências internacionais, o advogado Eduardo Carlezzo, em artigo publicado no site Migalhas, especializado em questões jurídicas, entende que uma bomba foi lançada.
– Em tese, esta norma, que deve entrar em vigor em janeiro, estaria proibindo os clubes de efetuarem este tipo de negociação. O dispositivo é aberto, de forma que, de sua interpretação, pode-se dizer que vários negócios estarão impedidos de ocorrerem. Mas, dependendo da engenharia jurídica utilizada, eles podem vir a ser realizados – analisa Eduardo Carlezzo, em seu artigo.
Assessor especial da presidência tricolor, Marcelo Penha entende que os empresários acabarão conseguindo burlar a norma criada.
– Os clubes brasileiros que são formadores negociam parte dos jogadores para antecipar receita. Esta decisão acaba com essa possibilidade. Pode ter certeza de que muitos investidores ficarão em situação delicada e já vão procurar uma maneira de não perder o investimento.
Atento à mudança de cenário, o empresário Márcio Bittencourt tem a receita para driblar a regra:
– O investidor vai rapidamente arrendar um clube.
FONTE: GOAL

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