Antes da última rodada do Brasileiro-08, só três pontos separam o líder São Paulo do Grêmio, o segundo colocado. Distância muito maior aparece nos elencos e nos balanços dos dois clubes, os únicos com chances de ganhar o título.
O São Paulo, que fica com a taça com um empate contra o Goiás, é muito mais estrelado, rico e caro do que o Grêmio, que precisa vencer o Atlético-MG e ainda torcer por derrota do clube do Morumbi.
No time paulista, sete jogadores já foram convocados para a seleção brasileira. Três deles, Miranda, Hernanes e Richarlyson, por Dunga, o atual técnico do time nacional. A equipe ainda tem dois pentacampeões mundiais - o goleiro Rogério e o lateral-esquerdo Júnior.
No atual elenco gremista, só o zagueiro Léo foi convocado para a seleção principal. Mas ele nem entrou em campo com a camisa amarela - ficou no banco no amistoso contra a Suécia, no início deste ano.
Natural para o que arrecadam e gastam os dois postulantes ao título do Brasileiro com o maior número de reviravoltas da era dos pontos corridos.
Segundo o balanço oficial dos dois clubes, o departamento de futebol do São Paulo teve despesas de R$ 110 milhões no ano passado, ou um pouco mais do que o dobro do despendido pelo Grêmio (R$ 54 milhões).
Só nos itens despesas com pessoal (sem contar direitos de imagens), encargos trabalhistas e benefícios, o São Paulo gastou mais de R$ 43 milhões em 2007, contra R$ 21 milhões investidos pelo Grêmio.
Hoje, a folha salarial gremista consome cerca de R$ 1,6 milhão por mês, contra estimados R$ 4 milhões do São Paulo. A diferença de gastos se explica pelo faturamento das duas agremiações.
Somando os exercícios de 2006 e 2007, o São Paulo teve receitas vindas do futebol na casa dos R$ 244 milhões. No mesmo período, o Grêmio faturou R$ 151 milhões.
Só com direitos de transmissão, o clube paulista arrecada quase R$ 10 milhões a mais por ano do que o Grêmio. Com bilheteria, o São Paulo ganhou R$ 12 milhões em 2007, praticamente o dobro do que o seu rival pelo título nacional obteve.
Para concorrer com um adversário bem mais poderoso, o Grêmio diz passar por um período de mudanças.
"O time está se adaptando aos pontos corridos. A cultura do Grêmio é mata-mata. Contra os times grandes o clube foi bem. Ganhamos os dois jogos contra o São Paulo, por exemplo. Nos jogos menores é que perdemos pontos", diz Eduardo Antonini, vice-presidente do clube de Porto Alegre.
Ele também afirma que seu clube se inspira no São Paulo em algumas coisas, como tentar manter uma base e bancar a permanência do técnico mesmo com resultados ruins - Celso Roth ficou no cargo mesmo quando foi eliminado do Gaúcho e na Copa do Brasil, diante do modesto Atlético-GO.
uol
O São Paulo, que fica com a taça com um empate contra o Goiás, é muito mais estrelado, rico e caro do que o Grêmio, que precisa vencer o Atlético-MG e ainda torcer por derrota do clube do Morumbi.
No time paulista, sete jogadores já foram convocados para a seleção brasileira. Três deles, Miranda, Hernanes e Richarlyson, por Dunga, o atual técnico do time nacional. A equipe ainda tem dois pentacampeões mundiais - o goleiro Rogério e o lateral-esquerdo Júnior.
No atual elenco gremista, só o zagueiro Léo foi convocado para a seleção principal. Mas ele nem entrou em campo com a camisa amarela - ficou no banco no amistoso contra a Suécia, no início deste ano.
Natural para o que arrecadam e gastam os dois postulantes ao título do Brasileiro com o maior número de reviravoltas da era dos pontos corridos.
Segundo o balanço oficial dos dois clubes, o departamento de futebol do São Paulo teve despesas de R$ 110 milhões no ano passado, ou um pouco mais do que o dobro do despendido pelo Grêmio (R$ 54 milhões).
Só nos itens despesas com pessoal (sem contar direitos de imagens), encargos trabalhistas e benefícios, o São Paulo gastou mais de R$ 43 milhões em 2007, contra R$ 21 milhões investidos pelo Grêmio.
Hoje, a folha salarial gremista consome cerca de R$ 1,6 milhão por mês, contra estimados R$ 4 milhões do São Paulo. A diferença de gastos se explica pelo faturamento das duas agremiações.
Somando os exercícios de 2006 e 2007, o São Paulo teve receitas vindas do futebol na casa dos R$ 244 milhões. No mesmo período, o Grêmio faturou R$ 151 milhões.
Só com direitos de transmissão, o clube paulista arrecada quase R$ 10 milhões a mais por ano do que o Grêmio. Com bilheteria, o São Paulo ganhou R$ 12 milhões em 2007, praticamente o dobro do que o seu rival pelo título nacional obteve.
Para concorrer com um adversário bem mais poderoso, o Grêmio diz passar por um período de mudanças.
"O time está se adaptando aos pontos corridos. A cultura do Grêmio é mata-mata. Contra os times grandes o clube foi bem. Ganhamos os dois jogos contra o São Paulo, por exemplo. Nos jogos menores é que perdemos pontos", diz Eduardo Antonini, vice-presidente do clube de Porto Alegre.
Ele também afirma que seu clube se inspira no São Paulo em algumas coisas, como tentar manter uma base e bancar a permanência do técnico mesmo com resultados ruins - Celso Roth ficou no cargo mesmo quando foi eliminado do Gaúcho e na Copa do Brasil, diante do modesto Atlético-GO.
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